Alcoolismo e depressão são doenças comuns entre os policiais piauienses

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Sindicato denuncia a falta de atendimento psicológico para os agentes

Presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior 
Doenças como o alcoolismo e depressão são comuns em torno dos policiais, tanto civis quanto militares, no Piauí. Segundo Constantino Júnior, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), os agentes são "desassistidos do ponto de vista psicológico” por parte da Secretaria de Segurança do Estado.

De acordo com Constantino, os ambientes insalubres bem como a intensa atuação ao combate à violência podem desenvolver essas enfermidades. “Esse trabalho de linha de frente no combate à violência, que no caso é um risco de vida, e o fato de trabalharmos em um ambiente insalubre contribui para o desencadeamento ou avanço dessas doenças. Nós podemos destacar principalmente o Alcoolismo, temos muito problemas com policiais que são alcoólatras e também usuários de drogas ilícitas”, afirmou o presidente do Sinpolpi.

O sindicalista ressaltou que a Secretaria de Segurança do Estado não faz o devido acompanhamento médico dos agentes e opera de forma repressiva. “Não há um monitoramento por parte da secretaria. Quando há um desvio de conduta do agente, ou ele responde por um processo criminal ou administrativo. Mas as causas dele ter agido de determinada maneira que não seja a correta, não são investigadas. Não estou dizendo que não devem ser punidos pelo que fizeram, mas é de extrema necessidade que haja esse cuidado com a saúde de seus efetivos. Agindo de maneira repressiva, a tendência é agravar esses problemas”, afirmou.

Para Constantino, há a carência de um centro de saúde para os policiais civis, que atue como o Centro de Assistência Integral à Saúde da Polícia Militar do Piauí, coordenado pelo Major Marcos.

O Cais/ PMPI, tem uma equipe de profissionais que atuam no tratamento psicológico dos servidores e também de forma preventiva.

“O Centro de Assistência Integral à Saúde da Polícia Militar do Piauí presta atendimento a esses tipos de doenças. Temos uma equipe formada por psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, psiquiatras, enfim, profissionais capacitados para atenderem esses casos”, explicou o major Marcos.

De acordo com o coordenador do centro, não há uma expressiva procura de atendimento pelos policiais militares. “Estamos funcionando faz cinco anos, e não temos uma recorrência muito grande de atendimentos. No entanto, nós reforçamos a necessidade do tratamento e que temos uma boa estrutura para atendê-los”, afirmou.   Fonte: Portal AZ 





















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