O indiciamento de João Abreu,
ex-secretário-chefe da Casa Civil no governo Roseana Sarney, teve grande
repercussão na imprensa nacional. João Abreu foi indiciado pela Polícia Civil
do Maranhão por corrupção. Ele é suspeito de ter recebido R$ 3 milhões em
propinas para garantir o pagamento de precatórios no valor de R$ 134 milhões
devidos à empreiteira UTC-Constran, do empresário Ricardo Pessoa. O assunto foi
destaque nas páginas de política dos jornais O Globo, Correio Braziliense e O
Estado de São Paulo.
Desde que foi revelado o esquema
para adiantamento de precatórios à Constran, durante o ano passado, a mídia
nacional voltou à atenção para o assunto. O crime foi descoberto durante as
investigações da Operação Lava Jato que resultaram na prisão do doleiro Alberto
Youssef em São Luís. De acordo com Youssef e outros funcionários dele, como
Rafael Ângulo Lopes e Meire Poza, foram pagas quantias milionárias na gestão da
ex-governadora Roseana Sarney para furar a fila de pagamento de precatórios e
beneficiar a UTC-Constran.
Em todos os depoimentos, o
ex-secretário João Abreu é citado como o intermediador do recebimento da
propina. O indiciamento dele significa que as investigações estão avançando e
que já existem elementos suficientes sobre a autoria e materialidade do crime em
relação a João Abreu. Tanto os advogados de João Abreu quanto da empreiteira
Constran negam o pagamento de propina para a liberação dos precatórios. (Com
informações do Blog do Garrone).
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