Após a empresa Transbrasiliana
demitir 20 trabalhadores, não pagar a indenização trabalhista prevista em lei e
atrasar o pagamento dos salários, do plano de saúde e do ticket alimentação, o
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Estado
(SINTETRO) iniciou greve por tempo indeterminado, paralisando as atividades da
empresa em Teresina.
A Transbrasiliana, segundo
informou os trabalhadores ao SINTETRO, pretende demitir os cerca de 100
funcionários e acabar com as atividades em Teresina, mas alega que não tem
dinheiro pagar os direitos trabalhistas.
O SINTETRO acionou o Ministério
Público do Trabalho, no Piauí, que convocou representantes do SINTETRO e da
Empresa Transbrasiliana para discutir a situação dos trabalhadores, durante
reunião que aconteceu na manhã desta quarta-feira (9).
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Representantes da empresa Transbrasiliana e do SINTETRO |
Na reunião, a Empresa Transbrasiliana reafirmou a pretensão de acabar com as atividades em Teresina e demitir os funcionários, mas que não tem condições de pagar os direitos trabalhistas de uma vez. A empresa propôs o pagamento dos direitos trabalhistas dos trabalhadores em 12 parcelas. O SINTETRO recusou a proposta.
A procuradora do Trabalho, Maria
Helena, propôs então que o prazo para o pagamento dos direitos trabalhistas
fosse feito em 6 parcelas. O prazo para que a empresa desse uma resposta ao
Ministério Público do Trabalho foi marcada para a próxima terça-feira (15).
Enquanto isso, a greve na empresa
continua. Os ônibus estão retidos na garagem da empresa, na zona Sul de
Teresina.
Estão desativadas as linhas da
empresa em Teresina, que faziam transportes de passageiros, como
Parnaíba-Goiânia, Teresina-Brasília, Teresina-Palmas, Teresina-Araguaína,
Fortaleza-Palmas e Teresina-Goiânia via Maranhão. Fonte: SINTETRO
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