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Deputado Cícero Magalhães (PT-PI) |
Ao ocupar hoje (9) a tribuna, o
deputado Cícero Magalhães (PT-PI) criticou a proposta de Reforma da Previdência
que tramita no Congresso Nacional e defendeu a manutenção da Justiça do
Trabalho. Ele disse que estão sendo tomadas medidas que visam prejudicar a
classe trabalhadora, como o fim do pagamento de horas extras, 13º salário e do
FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
No início do seu pronunciamento,
Cícero Magalhães respondeu críticas do deputado Robert Rios (PDT) ao processo
de licitação da subconcessão dos serviços da Companhia de Águas e Esgotos do
Piauí S/A (Agespisa), dizendo que, se ocorreu como afirmou o parlamentar
pedetista, os ex-governadores Wilson Martins e Zé Filho deveriam ter dado voz
de prisão àqueles que ofereceram propina para ganhar o direito de explorar os
serviços de abastecimento de águas e saneamento básico no Estado.
Em aparte, Robert Rios declarou
que não havia dito que a proposta tinha sido feita aos ex-governadores, mas que
lobistas perambulavam em órgãos do Governo em busca de contrato para ganhar os
serviços da Agespisa. Também, em aparte, o deputado Rubem Martins (PSB)
declarou que o Governo do Estado quer entregar a Agespisa para uma empresa que
não tem lastro financeiro para administrá-la.
O deputado Dr. Pessoa (PSD) pediu
aparte para dizer que a reforma da Previdência vai tirar direito dos pequenos e
que a maioria dos políticos não merece o respeito da população. Cícero
Magalhães disse que o Governo Wellington Dias tem uma proposta diferente da
apresentada pelo ex-governador Wilson Martins para a Agespisa. “O ex-governador
Wilson Martins propôs uma sublocação dos serviços da Agespisa e o nosso Governo
propõe uma subconcessão”, declarou ele.
No final do seu pronunciamento,
Cícero Magalhães afirmou que o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo
Maia (DEM-RJ), não conhece o sofrimento dos trabalhadores brasileiros quando
diz que a Justiça do Trabalho não deveria existir. Ele assinalou que as
empresas querem o fim da Justiça do Trabalho porque pretendem transformar os
trabalhadores “em bagaço de cana”, deixando de pagar os direitos que eles têm
atualmente, como férias remuneradas. Fonte: Alepi
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