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Ex-oficial do Exército, José Ricardo Silva Neto, continua preso |
A Advocacia Geral da União (AGU)
ingressou com ação pedindo que o ex-oficial do Exército, José Ricardo Silva
Neto, 22 anos, seja transferido para um presídio comum. O ex-militar é acusado pela morte da
estudante Iarla Lima Barbosa, 25 anos, que era sua namorada. O fato aconteceu em Teresina (PI).
A ação foi ingressada pelo
advogado da AGU, Francisco de Almeida a pedido do comando do 2º BEC (Batalhão
de Engenharia e Construção).
"Ele não é mais militar e
não há motivação para permanecer no 2º BEC e a União não pode mais bancar seus
gastos no presídio do Exército", afirmou Francisco de Almeida.
O Exército Brasileiro expulsou o
tenente José Ricardo da Silva Neto em agosto desde ano. A decisão foi tomada
após o comando da 10º Região Militar negar o pedido de prorrogação do serviço
militar do tenente que ingressou nas Forças Armadas em agosto de 2014.
José Ricardo era segundo tenente
do 2° Batalhão de Engenharia de Construção. Com a revogação do pedido de
prorrogação de serviço militar, o suspeito do feminicídio de Iarla perde a
patente de oficial do Exército Brasileiro e se torna civil.
Reintegração
Francisco de Almeida informou que
o ex-oficial ajuizou ação pedindo a reintegração de cargo público na justiça
federal. Ele quer anular a decisão do 2º BEC e voltar a receber salário.
Audiência
O juiz da 1ª Vara do Tribunal do
Júri, Antônio Reis de Jesus Noleto, marcou para o dia 22 de novembro de 2017 a
audiência de instrução e julgamento do caso da estudante Iarla, que foi morta
em 19 de junho deste ano. O crime da Iarla chocou o Estado. Ela foi assassinada
ao sair de uma casa de show, na avenida Nossa Senhora de Fátima, zona Leste de
Teresina, acompanhado do namorado, o ex-militar José Ricardo Silva Neto. Ele
atirou em Iarla na irmã da estudante e uma amiga da vítima, que conseguiram
fugir dos disparos. O ex-militar
responde pelo crime de Feminicídio. Fonte: Portal Cidade Verde
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