SECTIPAM convoca os comerciários de Timon para barrar votação da lei que visa escravizar a classe

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Presidente do SECTIPAM, Dedé do Povo, mobiliza os comerciários

Nesta sexta-feira (01/06), o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio dos Municípios de Timon e Região Leste do Maranhão – SECTIPAM, Valdeilson da Costa e Silva, o Dedé do Povo, utilizou veículos com propaganda volante e as redes sociais para convocar todos os comerciários no sentido de que estejam concentrados na segunda-feira (04/06), a partir das 8h, em frente ao prédio da Câmara Municipal, visando barrar a votação prevista do Projeto Lei Complementar nº 001/2018, de autoria do prefeito Luciano Leitoa (PSB), dando nova redação ao Art. 201 e ao mesmo tempo revoga os Arts. 202 e 203, da Lei Complementar Municipal nº 028, de 15 de dezembro de 2014. Com isso, sendo aprovado a mudança na lei fica alterado o Código de Postura do Município, instituindo a obrigatoriedade do funcionamento do comércio em geral de Timon aos domingos e feriados.

Para Dedé do Povo, a medida estranhamente só agrada ao prefeito Luciano Leitoa e aos vereadores de sua base política reduzida na Câmara Municipal, assim como favorece as grandes redes de supermercados Carvalho e Mateus Atacarejo, em Timon. Os vereadores da oposição que representam maioria de votos são contra o Projeto de Lei Complementar nº 001/2018, oriundo do Poder Executivo Municipal. 

“Essa medida do prefeito Luciano Leitoa visa escravizar os trabalhadores no comércio e, sem dúvida, representa um retrocesso e vai de encontro às garantias já asseguradas na Convenção Coletiva de Trabalho entre os representantes das categorias de trabalhadores e empregadores. Isso é um absurdo, ele quer prejudicar os comerciários de maneira geral que trabalham em Timon, disse o presidente do SECTIPAM, Dedé do Povo, ao Blog Ademar Sousa, acrescentando que a escravização dos comerciários trará além de retrocesso para os direitos dos comerciários, bem como ainda graves prejuízos à saúde e ao convívio familiar do trabalhador.

Dedé do Povo entende essa decisão do prefeito Luciano Leitoa como uma intromissão onde não lhe diz respeito. Segundo ele, a livre negociação entre patrões e empregados já garante essa negociação, onde as partes sentam e acordam sobre o domingo, oportunidade onde o trabalhador e a trabalhadora quando trabalham nesse dia tem a garantia de receber um determinado valor, além da garantia de folga na semana seguinte.


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