Wellington Dias critica quebra de acordo com estados na proposta de reforma da Previdência

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Dias lamenta a retirada dos Estados e Municípios da proposta

Governador Wellington Dias 

O governador Wellington Dias criticou a quebra do acordo feito a respeito da reforma da Previdência, nessa quinta-feira (13), após a apresentação feita pelo relator da proposta de emenda à Constituição (PEC), deputado Samuel Moreira, na comissão especial na Câmara.

No parecer do relator, foram retirados alguns pontos, como mudanças na aposentadoria rural, no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a criação do regime de capitalização. Além disso, ficaram de fora do relatório estados e municípios.

Dias lembrou que, na terça-feira (11), no Fórum dos Governadores, havia tido o entendimento com a posição de retirada de quatro pontos apresentados. “Já no dia seguinte, tivemos a 'quarta-feira do estrago'. Fomos pegos de surpresa com o anúncio pela imprensa que os Estados e Municípios estavam de fora da reforma da Previdência. Em bom português: rompido o acordo”, comentou o chefe do Executivo piauiense, que tem se destacado na tentativa de entendimentos representando os estados do Nordeste.

O governador disse que mesmo sabendo do desgaste que ganharia, com a posição assumida, fez a sua parte, junto a outros líderes. “Sei que dificilmente membros da base do atual governo, quanto da oposição, jamais assumiriam a posição de governadores do nosso campo político, mas nós assumimos pelo bem do Brasil. Com a quebra do acordo, parte dos governadores sairão da posição de defesa de um texto com modificações”, comentou Wellington.

“Deixou de ser a grande proposta da Previdência para União, Estados e Municípios, setor público e setor privado. Espero que quem teve essa bela ideia garanta mesmo os 308 votos ou mais prometidos. Faltou responsabilidade com o Brasil”, declarou Dias.

O relatório modifica alguns dos principais pontos da matéria. Antes de seguir para análise do plenário, o parecer do relator ainda precisa ser votado na comissão. As datas de votação não foram definidas. Depois de passar pela Câmara, o texto vai ao Senado.

Fonte: CCom

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