Vereador Edvar Schalcher, o Vavá (PDT) |
O vereador Edvar Schalcher, o
Vavá (PDT) protocolou na Câmara Municipal um oficio solicitando ao setor
jurídico daquela Casa a anulação da Sessão Extraordinária Nº 276 que aprovou o
Parecer nº 002/2015 e do Projeto de Decreto Legislativo nº 016/2015 que trata
da prestação de contas dos exercícios financeiros dos anos de 2006 e 2008 de
responsabilidade da ex-prefeita Socorro Waquim e da prestação de conta anual de
governo da prefeitura de Timon nesse mesmo período.
O parlamentar alega que não
disponibilizaram ao seu gabinete nenhuma documentação do Projeto
impossibilitando votar de maneira consciente e transparente. Vavá Schalcher diz
também que não foi facultado a ele o pedido de vista, solicitado anterior à
leitura do Parecer, e o pedido de discussão do projeto e nem mesmo a suspensão
da sessão por alguns minutos para analise do projeto.
Outro fato que levou o vereador
Vavá a solicitar a anulação é que após a falta de energia no prédio da Câmara
Municipal, aconteceu o esvaziamento do plenário por parte de alguns vereadores
e não houve constatação do quórum necessário para a continuação da sessão. E mesmo
assim, o presidente da Casa, vereador Uilma Resende (PDT) declarou a aprovação
do projeto através do auxilio de luzes de celulares e sem os devidos registros
regimentais exigidos pela Câmara.
Nessa sessão o vereador Vavá se
posicionou contrário à aprovação do Parecer e do Projeto devido ao tramite que
ocorreu o processo, solicitou o pedido de vista, pedido de discussão do projeto
e até a suspensão da sessão por alguns minutos para que o projeto pudesse ser
discutido na sala vip do plenário, todos negados pelo presidente Uilma Resende.
Durante a votação, o vereador
Vavá Schalcher votou contrário ao parecer e ao projeto por entender que não se
sentia a vontade em votar na aprovação de conta do governo passado, por não ter
tido acesso ao processo e que por diversas vezes utilizou a tribuna para
denunciar as irregularidades apontadas inclusive pelo relatório do Tribunal de
Contas da União (TCU), onde deixa claro
que não há funcionalidade na obra de R$ 21 milhões e que há indícios de fraude
no processo licitatório da obra de saneamento sanitário do município. Essa obra
foi iniciada em 2008, o ano justamente que estava sendo votada a aprovação das
contas da ex-prefeita Socorro Waquim. Fonte: Assessoria
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