A medida deve tirar o sono de muitos
pretensos pré-candidatos a cargos eletivos este ano
Na minha humilde avaliação, a procuradora-geral
de Justiça e maior autoridade do Ministério Público do Maranhão, Regina Lúcia
de Almeida Rocha, decidiu jogar pesado com aqueles gestores e ex-gestores
públicos que foram condenados no exercício da função de gestor pelo Tribunal de
Justiça. A medida certamente vai baixar o fogo de muitos criminosos (as) que
usurparam o dinheiro público para enriquecimento ilícito. Alguns deles
reaparecem agora como se fossem honestos (as) e salvadores (as) da Pátria. Em
determinados casos, ao invés de candidatos, muitos poderão até ir para a
cadeia, o lugar certo para corruptos.
Aqui no Leste do Maranhão, identifiquei
o caso de ex-gestor que o seu governo ficou marcado por atraso de salários
e corrupção escancarada. E, agora, posa para fotógrafos como honestos pensando que o povo continua besta sem ter informações de suas
estripulias financeiras. Naturalmente, pensa que o povo esqueceu a fome e os
desmandos praticados com o dinheiro público sem ter compromisso com a saúde e nem
serviços básicos.
Hoje (10), o site do Ministério
Público do MA relata a decisão da procuradora-geral de Justiça, Regina Lúcia de
Almeida Rocha. Confira:
SÃO LUÍS – Ministério Público do MA pede ao TJ lista de gestores
condenados
Objetivo é avaliar casos em que
existe a possibilidade de pedido de prisão
![]() |
MPMA vai avaliar casos em que é possível pedir a prisão dos condenados |
Em visita institucional ao
presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cleones Cunha, na manhã desta
quinta-feira, 10, a procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida
Rocha, solicitou a lista de todos os processos de gestores e ex-gestores
condenados por crime decorrente do exercício da função de gestor, em ação
ordinária perante o TJ; e dos que foram condenados, por crime decorrente do
exercício da função de gestor, em primeiro grau, confirmadas pelo Tribunal de
Justiça.
O objetivo é analisar todos os
casos a fim de cumprir a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo
Tribunal Federal, de 17 de fevereiro, que permite a execução da prisão após a
confirmação da sentença na segunda instância do Poder Judiciário estadual.
"A recente decisão do
Supremo Tribunal Federal fortalece o esforço do Ministério Público em combater
a corrupção e diminuir a impunidade", avaliou Regina Rocha.
O promotor de justiça e assessor
especial da PGJ, Emmanuel Soares, também participou do encontro. Redação do
texto original e foto: CCOM-MPMA
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