Dos 81 senadores, 42 sinalizam
que são favoráveis ao impeachment da presidente
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Senadores João Alberto e Edison Lobão, ambos do PMDB |
Levantamento feito pelo jornal O
Estado de S. Paulo mostra que já há 42 senadores favoráveis à abertura
de processo por crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff e
17 os que se declararam contrários. Dez parlamentares se disseram indecisos, 8
não quiseram responder e 4 não foram encontrados. Para que o processo seja
admitido e aberto no Senado, são necessários 41 votos.
Com a abertura do processo - que
será votado se a Câmara aprovar o relatório de Jovair Arantes (PTB-GO) -, Dilma
seria afastada até ser julgada pelo Senado e o vice Michel Temer exerceria a
Presidência provisoriamente.
Entre os senadores que se
declararam indecisos há surpresas como Walter Pinheiro (BA), recém-saído do PT.
Há três peemedebistas que disseram não ter posição: o ex-ministro Edison Lobão
(MA), que é investigado na Lava Jato, e os paraibanos José Maranhão e Raimundo
Lira. Cristóvão Buarque (PPS-DF) e João Capiberibe (PSB-AP) também estão
indecisos. Ambos pertencem a partidos pró-impeachment.
Fernando Collor (PTC-AL) e Jader
Barbalho (PMDB-PA) não quiseram responder. O peemedebista é pai do ministro
Helder Barbalho, que permanece no comando da pasta de Portos. Jader havia se
declarado na semana passada contrário ao afastamento.
Delator na Lava Jato e acusado de
corrupção, o ex-petista Delcídio Amaral (MS) disse que votará pelo impeachment.
Outra ex-petista pró-afastamento é Marta Suplicy (SP). Dois peemedebistas
anunciaram voto a favor de Dilma e contra Temer chegar à Presidência: Roberto
Requião (PR) e João Alberto (MA).
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