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O governador Flávio Dino (PCdoB)
é constantemente descoberto em práticas que em nada lembram discursos
proferidos e diálogos que teve pelo interior do Maranhão quando ainda era
candidato.
Desde que começou seu mandato,
Dino vem demonstrando que não é afeito a mudanças como ele mesmo pregou no
passado. Situações que vão desde a nomeação de aliados e nepotismo consentido
em sua administração até a nomeação da chefia da Defensoria Pública e do
Ministério Público comprovam bem isso.
A prática desconectada do
discurso foi comprovada mais uma vez esta semana. Dino, em 2008, quando era
deputado federal, assinou um documento da bancada maranhense pedindo ao então
governador Jackson Lago que nomeasse o procurador mais votado da lista tríplice
do Ministério Público.
O argumento usado com Jackson foi
de que era necessária “a consolidação das Instituições em nosso país”.
Incoerentemente, agora como governador, o que se percebe é que ele mudou a
forma de ver os caminhos para a consolidação das instituições brasileiras, já
que preferiu a nomeação do procurador Luiz Gonzaga Martins Coelho, segundo
colocado na votação para o cargo de procuradorgeral de Justiça do Maranhão.
Dino justificou, falou e
argumentou, mas mesmo assim não conseguiu desfazer a imagem do contrassenso.
No fim de tudo, Dino é um
governador que sabe de suas prerrogativas e as usa conforme sua conveniência. (Com
informações da coluna Estado Maior)
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