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Secretário Simplício Araújo
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Contrário ao aumento na tarifa de
energia elétrica proposto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o
governo do Maranhão teme que o impacto do reajuste para a população e negócios
locais possa gerar desemprego e dobre a previsão da inflação estadual para o
mês de julho.
A Aneel anunciou ainda no mês
passado que as contas de luz dos brasileiros terão um custo adicional de R$ 2 a
cada 100 kilowatts-hora de eletricidade consumidos em julho, com a introdução
da bandeira amarela. Segundo a agência reguladora, isso ocorre em virtude do
alto custo da energia elétrica no país.
Para o governo do Estado do Maranhão, com a
atual recessão econômica do país, muitas empresas maranhenses serão impactadas
caso o reajuste ocorra.
Ainda que o Maranhão apresente
boa situação fiscal e ambiente favorável aos negócios, os impactos do aumento
na tarifa certamente serão sentidos por todos, entre consumidores e
empreendedores.
O aumento é considerado
preocupante e a administração estadual diz que busca soluções para amenizar os
efeitos negativos do reajuste.
“O Governo está preocupado diante
desse quadro. Estamos buscando alternativas, soluções, para que o povo do
Maranhão não saia prejudicado”, ressaltou o secretário estadual de Indústria,
Comércio e Energia, Simplício Araújo.
*Alternativas para o impasse*
Recentemente, equipes do governo
Flávio Dino estiveram reunidas com gestores da Cemar para tentar minimizar os
possíveis impactos. Além disso, foi formalizado junto a executivos da Aneel em
reunião, um pedido de suspensão da audiência pública que discutiria a questão.
A audiência está suspensa pela justiça.
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