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Deputado estadual Robert Rios (PDT- PI) |
Ao denunciar, no Grande
Expediente da sessão desta terça-feira (01/8), que o Governo do Estado pagou R$
10 milhões à Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2016, o deputado Robert Rios
(PDT) anunciou que vai apresentar requerimento, juntamente com outros
parlamentares de oposição, pedindo a realização de auditoria no contrato
firmado pelo Poder Executivo com aquela instituição.
A sugestão para o pedido de auditoria
foi apresentado pelo deputado Rubem Martins (PSB) durante o pronunciamento do
parlamentar pedetista em que ele fez críticas ao Governo.
Robert Rios disse que não foi
realizada licitação para a contratação da FGV que presta serviços ao Estado em
várias áreas, incluindo o acompanhamento de obras e a implantação das Parcerias
Públicas Privadas (PPPs) como as que envolvem os terminais rodoviários de
Teresina, Picos e Floriano.
Rios considerou elevado o valor
pago à FGV e pediu que o contrato seja suspenso. O parlamentar pedetista disse
que o governador Wellington Dias tem inaugurado obras iniciadas em
administrações anteriores, “como está fazendo hoje em Parnaíba onde entrega à população
asfalto feito pelo ex-governador Zé Filho”.
Em aparte, o deputado Dr. Pessoa
(PSD) cumprimentou Robert Rios pelo discurso e afirmou que, embora tenha
destinado recursos de suas emendas para obras realizadas pelo Governo, seu nome
não é citado quando essas obras são inauguradas. Por sua vez, o deputado
Gustavo Neiva, líder do PSB, disse que o dinheiro gasto pelo Governo com a FGV
não atingiu os objetivos esperados já que as PPPs não estão dando certo e os
contratos das parcerias não têm sido cumpridos.
Também, em aparte, o deputado
Rubem Martins (PSB) afirmou que o contrato inicial com a FGV era de R$ 1,8
milhão e que ficou surpreso com o pagamento de R$ 10 milhões à instituição. Ele
sugeriu a realização de uma auditoria do Tribunal de Contras do Estado no
contrato assinado com a FGV.
O deputado Marden Menezes (PSDB)
disse que, enquanto o país enfrenta uma de suas piores crises econômicas, o
Governo do Piauí propôs à Assembleia Legislativa a criação de uma nova agência
reguladora criando um grande número de cargos. Em seguida, Robert Rios declarou
que a proposta é absurda e que, devido a criação de cargos e o pagamento de
empresas, como a FGV, falta recurso para melhorar a segurança pública, a saúde
e a educação no Estado. Fonte: Alepi
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