Em entrevista exclusiva,
ex-governadora diz que adversários demonstram medo da sua entrada na disputa
eleitoral
De O Estado do Maranhão
A ex-governadora Roseana Sarney
(MDB) condenou hoje (27), em entrevista a O Estado na sede do Grupo Mirante, a
série de boatos envolvendo seu nome nos últimos dias.
Classificadas de “fake news” pela
emedebista, as informações davam conta de que ela teria desistido de disputar a
eleição de outubro deste ano e, ainda, que ela teria deixado o país para uma
viagem aos Estados Unidos.
Para Roseana, os adversários
demonstram medo da sua entrada no processo eleitoral.
“Tá mantida a pré-candidatura.
Todas essas notícias [sobre desistência] são fake news e refletem algum tipo de
medo da minha pré-candidatura. A única pessoa que pode dizer se é candidata, ou
não, se vou viajar, ou não, sou eu”, declarou. “Publicar uma coisa dessas sem
me consultar, sem me perguntar, acho que não é ético por parte de jornalista
nenhum. Jogando notícias para que as pessoas comecem a pensar diferentemente
daquilo que está acontecendo na realidade”.
A ex-governadora criticou o grupo
liderado ao governador Flávio Dino (PCdoB). Na opinião dela, partem dos
comunistas os ataques a sua pré-candidatura.
“Eu acredito que eles querem que
tenha uma única candidatura”, completou.
Uso da PM
Roseana também comentou o caso do
uso da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) para espionar adversários do Governo
do Estado no interior e as novas revelações feitas no caso da Operação
Pegadores, da Polícia Federal, que flagrou um esquema de desvios da ordem de R$
18 milhões na Secretaria de Estado da Saúde (SES).
“Muito triste isso para mim,
nunca imaginei isso, mas não quero comentar muito o assunto. Essa outra
denúncia da saúde, tirar o dinheiro do povo, que precisa tanto de saúde,
desviando, tendo morte, acho isso um verdadeiro absurdo”, destacou.
“Não sei se influencia, ou não
[no processo eleitoral], mas que a população fica sem saúde, fica, e sem
segurança também, porque a polícia, de repente, não está dando segurança para o
povo, mas a serviço da política. É a polícia política”.
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