A divulgação do comando do Exército, de implantar no Maranhão
um centro de operações para monitorar as eleições estaduais e garantir a
tranquilidade do processo de votação e apuração é uma espécie de ação de contra
espionagem.
A decisão do EB se dá pouco tempo depois de vir à tona um
Memorando da Polícia Militar do Maranhão exigindo de comandantes de companhias
do interior “o monitoramento de adversários do governador Flávio Dino (PCdoB)
que pudessem causar para ele “embaraços eleitorais no pleito de outubro”.
Apenas por esse documento, a cúpula da PM maranhense já
estaria sob suspeita para conduzir o setor de segurança das eleições
maranhenses. Mas Flávio Dino foi além, e decidiu posar, ele próprio, ao lado
dos principais oficiais da PMMA, todos com adesivos comunistas, deixando claro
o posicionamento no processo eleitoral.
O caso é tão grave que o Exército decidiu enviar ao Maranhão
nada menos que dois generais. Ao lado do comando do 24º Batalhão de Infantaria
de Selva, esses generais farão o monitoramento de todas as ações, antes,
durante e depois do dia da votação e apuração. É a garantia de que os
adversários de Flávio Dino não correrão riscos a partir da sua “polícia
política”. Até porque, em 2016, ela agiu duramente no interior.
Da Coluna Estado Maior, de O
Estado do Maranhão
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