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Governador Flávio Dino e o vice Carlos Brandão |
O Maranhão amarga as piores colocações no Brasil em índices sociais e econômicos. Mais de 50% dos cidadãos estão abaixo da linha da extrema pobreza, ganhando até R$ 400,00 mensais. Mesmo assim, o Governo do Estado mantém a maior estrutura de secretarias, autarquias e empresas públicas do Brasil. São 37 secretarias e agências e mais de 15 autarquias e empresas públicas, cujos gestores têm status de secretário, a exemplo do comandante-geral da Polícia Militar, chefe do Cerimonial e diretora-geral do Detran.
Uma estrutura agigantada dessa forma só pode resultar em
gastos gigantes. E tudo isso é mantido pelo contribuinte, que amargou nos
últimos quatro anos três aumentos de impostos.
E, apesar de ser um árduo defensor de taxar as grandes
fortunas no Brasil, o governador Flávio Dino (PCdoB) não teve a mesma postura
ao decidir pelos reajustes de alíquotas do Imposto sobre Circulação de
Mercadoria e Serviços (ICMS), considerado um dos mais injustos dos impostos, já
que chega para todos os cidadãos da mesma forma.
Então, para manter uma estrutura tão inchada, Flávio Dino
aumentou o ICMS da gasolina, energia elétrica, diesel – que mexe com toda a
cadeia de produção que vai desde um simples bombom até a cesta básica, devido à
necessidade do transporte.
Com isso, o governador do Maranhão acaba penalizando os mais
pobres. Se há aumento de produtos como pão, feijão e arroz, por exemplo, pesará
mais para quem ganha menos, já que o valor do pão pago por um contribuinte rico
é igual ao pago pelo contribuinte que faz parte da parcela dos 54% dos
maranhenses que vivem na extrema pobreza.
Não há outro termo mais adequado que crueldade. Para atender
a seus aliados políticos, Dino aumentou a estrutura de sua administração às
custas dos mais pobres.
Governo dos amigos – Flávio Dino deixou claro, ao
empossar pela primeira vez os seus novos secretários, que estava fazendo o jogo
político de distribuição de cargos.
Segundo ele, o seu governo seria compartilhado com seus
aliados. E para isso, Dino teve até de desfazer a fusão das secretarias de
Cultura e Turismo e criar mais três.
Além disso, o jogo político que passa pela estrutura pública
mira as eleições de 2020 e 2022. Haja bolso para o maranhense conseguir manter
tudo isso.
Repetir – E se repetir o que fez em seu
primeiro mandato, o governador Flávio Dino deverá oferecer muito mais aos seus
aliados.
O comunista poderá reeditar ações de seu governo que foram
cruéis para o cidadão como o “aluguel camarada”, a “farra de capelães” ou “mais
impostos”.
Se com a intenção de se reeleger o comunista abriu as portas
para seus aliados, com a intenção de ser candidato a presidente tudo poderá
ficar pior.
Com informações da Coluna Estado Maior, de O
Estado do Maranhão
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