Por André Nascimento, G1 PI
Penitenciária de Campo Maior /PI Foto: Divulgação/Sejus |
Segundo Pitágoras Veloso, advogado de Alisson Watson, até o
momento o ex-capitão continua na Penitenciária José de Arimatéia, em Campo
Maior a 80 km de Teresina. “É uma situação de grande risco para ele, que
trabalhou por cinco anos no Batalhão da Polícia Militar de Campo Maior. Está
preso com pessoas que ele mesmo prendeu”, contou o advogado.
Ainda de acordo com o advogado, Alisson tem duas graduações:
uma de licenciatura em Letras Portugues/Inglês e é bacharel em Segurança
Pública. “O que pedimos não são regalias. É o direito dele, de acordo com o que
reza na Lei de Execuções Penais”, disse.
Penitenciária Irmão Guido em Teresina - Foto: Gil Oliveira/G1 |
A primeira ordem para transferência de Alisson Watson aconteceu ainda no dia 14 de março, assinada pelo juiz Robledo Peres de Almeida. A decisão solicitava à Corregedoria da Polícia Militar que providenciasse a transferência do ex-capitão para o Presídio Militar de Teresina.
A decisão aconteceu dois dias depois de ele ser transferido
para a penitenciária de Campo Maior. Antes, ele estava no Presídio Militar de
Teresina, até que foi expulso dos quadros da Polícia Militar e do Piauí e
perdeu a patente militar. A expulsão foi concretizada por um decreto assinado
pela governadora em exercício, Regina Sousa, assinada no Dia Internacional da
Mulher.
Já no dia 22 de março, a juíza Patrícia Luz Cavalcante
determinou a transferência para Penitenciária Irmão Guido em regime especial.
De acordo com a defesa do ex-capitão, até o momento ele continua na
penitenciária de Campo Maior. Segundo o advogado de Alisson, após a
transferência, a defesa deve tentar a transferência para o Presídio Militar.
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