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Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) |
É costume a população culpar o Poder Executivo por problemas na Saúde, Educação, Segurança e Infraestrutura, por exemplo. No entanto, pelo que prevê a Constituição Federal, esta responsabilidade não é somente de um governo.
Existe o Poder Legislativo, que, entre outras funções, tem a
de fiscalizar as ações do Executivo. Também devem fiscalizar a aplicação do
dinheiro público os órgãos de controle como o Ministério Público e também os
tribunais de contas.
No Maranhão, ao que parece, esta passagem da Carta Magna não
vale porque não há qualquer tipo de fiscalização por parte da maioria dos
deputados estaduais (a base governista).
Casos suspeitos na aplicação do recurso público é que não
faltam. A MA-315 com obra já paga e asfalto se desfazendo; a ponte de Bequimão,
que nunca foi feita; os aluguéis camaradas e a farra de capelães são alguns dos
exemplos de que o dinheiro público vem sendo aplicado irregularmente.
Mas não há registro de que deputados “camaradas” estão
empenhados em investigar. Pelo contrário, ainda defendem. Sobem à tribuna e
dizem que está correto. Também não há registro de qualquer ação do Ministério
Público do Estado em qualquer caso suspeito por parte do governo estadual.
Em resumo, o governador Flávio Dino (PCdoB) age da forma que
lhe convém, não é contestado e muito menos fiscalizado por agentes que têm a
função para tal.
Então, hospitais fechando e obras de centros de hemodiálise
paradas, estradas se deteriorando, aumento de impostos, educação em níveis baixos
e mais da metade da população abaixo da linha da pobreza não é culpa somente de
Flávio Dino.
Tem culpa também – Os deputados estaduais também são
culpados da situação em que vivem hoje os mais de 1.800 aprovados no concurso
da Polícia Militar que foram enganados pelo Governo do Estado.
Sem emprego, por terem deixado os que tinham para fazer o
curso de formação de soldado, os agora exonerados da PM não contam com o apoio
de qualquer deputado aliado do governo.
Somente os deputados da oposição ainda se posicionam, mas não
surte o efeito necessário, porque eles não transitam pelo Palácio dos Leões.
(Com informações da Coluna Estado Maior, de O
Estado do Maranhão).
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