Indefinição sobre pré-candidato de Luciano Leitoa preocupa e divide aliados

Secretário Victor Hugo e deputado Rafael Leitoa


Eleições 2020: Segue tenso o clima na base governista municipal em torno da sucessão do prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB), que ocupa o cargo há seis anos e meio. Isto se deve ao fato da indefinição do nome que será anunciado por ele. A situação leva apenas para um racha interno. De um lado, existe o grupo de seguidores mais alinhado a Luciano Leitoa (menor parte) que demonstra simpatia pelo nome de Victor Hugo (secretário de Parcerias e Investimentos do município). Ele vem aparecendo ultimamente mais sistematicamente em eventos públicos, intensificou a realização de palestras e passou a utilizar as redes sociais com mais intensidade a seu favor. E do outro lado, a tradicional Velha Guarda do PDT, como eles militantes de longas datas gostam de ser chamados, ala mais próxima do ex-prefeito, ex-deputado federal e estadual Chico Leitoa (parte maior), defende com unhas e dentes a pré-candidatura de Rafael Leitoa (deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa do Maranhão) na disputa visando substituir o primo Luciano Leitoa na Prefeitura de Timon.
 

É bom que se diga. Tanto Luciano Leitoa quanto Rafael Leitoa fogem do assunto como o “diabo foge da cruz”. Eles preferem evitar qualquer polêmica sobre as eleições 2020. Há quem diga nos bastidores que o prefeito prefere alguém que não seja da mesma família. Nesse sentido, começam as divergências de opiniões em ambos os lados. E uns ficam preocupados. Estranhamente não existe sequer uma declaração pública de Luciano enaltecendo a liderança do deputado estadual Rafael Leitoa a nível de Timon e, sobretudo, no Maranhão.

Diante da preferência de Luciano Leitoa pelo secretário Victor Hugo, alguns observadores e críticos já começam nas ruas e rodas de bate-papo em Timon, a chamá-lo pela alcunha de “Victor Leitoa”, em alusão a sua proximidade com o Chefe do Executivo Municipal

Sempre que questionado sobre sua pré-candidatura a prefeito em 2020, Rafael Leitoa sai pela tangente afirmando que existem outros bons nomes dentro do PDT. E cita constantemente o ex-presidente da Câmara Municipal de Timon, vereador Uilma Resende. Essa estratégia adotada seria para lhe poupar de qualquer desgaste, visto que ainda não é o momento certo de assumir o desafio? Outros entendem que o prefeito Luciano Leitoa deveria anunciar logo o pré-candidato a prefeito, evitando assim disputa interna no próprio grupo governista municipal.

Esse erro de protelar a indicação de consenso na base aliada contribuiu bastante para a derrota do então candidato a prefeito de Timon, Edivar Ribeiro, apoiado pela ex-prefeita Socorro Waquim (MDB), em 2012. A princípio, sem consenso, por orientação do ex-deputado federal Professor Sétimo Waquim (MDB) três pré-candidaturas foram lançadas, sendo Edivar Ribeiro (vice-prefeito), Thalles Waquim (presidente da Câmara de Timon) e Irmão William (evangélico e secretário de Meio Ambiente). Em resumo: houve uma pré-campanha marcada por conflitos de ideias e ataques pessoais. E mais tarde: foi anunciado Edivar Ribeiro que levou uma taca de votos do atual prefeito Luciano Leitoa.

Ainda no tocante à sucessão de Luciano Leitoa existem outros nomes citados como prováveis pré-candidatos, entre eles, Márcio Sá (secretário Municipal de Saúde), Dinair Veloso (secretária Municipal de Educação), João Rodolfo (vice-prefeito e secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e do Turismo) e Uilma Resende (vereador e ex-presidente da Câmara de Timon).

Enquanto isso, a oposição continua desunida sem diálogo para a formação de uma chapa forte com densidade eleitoral capaz de reverter o quadro sucessório.

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