Há um ano, Adélio Bispo esfaqueou o então candidato à
Presidência
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil/Brasília
O então candidato Jair Bolsonaro foi esfaqueado em um ato de
campanha - Reprodução/Redes sociais
O Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais concedeu
mais 90 dias para a Polícia Federal (PF) concluir o inquérito que investiga a
suposta participação de terceiros no atentado contra o então candidato à
Presidência da República, Jair Bolsonaro, no centro de Juiz de Fora (MG), há um
ano.
Nesta segunda investigação aberta sobre o caso, a PF analisa
se Adélio Bispo de Oliveira, que deu uma facada em Bolsonaro, recebeu ajuda de
outra pessoa para cometer o crime. No início da apuração, os delegados também
passaram a investigar se algum desconhecido paga os serviços do advogado Zanone
Manuel de Oliveira Júnior, representante de Adélio, mas a linha de investigação
foi suspensa por determinação do desembargador Néviton Guedes, do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
Em maio, como consequência da primeira investigação aberta
pela PF, a Justiça Federal em Juiz de Fora considerou Adélio Bispo inimputável,
fato que impede a responsabilização dele pelo crime, mas determinou que ele vai
continuar preso em presídio federal.
A defesa de Adélio afirma que ele agiu sozinho e que o ataque
foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por
conta de um problema mental.
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