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O vice-procurador-geral eleitoral Renato Brill de Goés deu parecer favorável a um processo que pede o cancelamento do registro do Partido dos Trabalhadores – isto é, a extinção do PT.
De acordo com a coluna de Fausto Macedo, do Estadão, a ação
tem como base depoimentos colhidos pela operação Lava Jato contra o partido que
dariam conta de que a legenda recebeu recursos ilícitos de origem estrangeira,
o que violaria o inciso I do art. 28 da Lei dos Partidos Políticos.
“Diante de tal contexto, forçoso reconhecer a existência de
indícios suficientes do recebimento, por parte do Partido dos Trabalhadores –
PT, ora requerido, via interpostas pessoas, de recursos oriundos de pessoas
jurídicas estrangeiras (Keppel FELS e Toshiba), inclusive para pagamento de despesas
contraídas pelo próprio Partido, a evidenciar, em tese, interesse direto da
instituição partidária e não apenas de dirigente seu, circunstância que
autoriza o prosseguimento do feito quanto à hipótese do inciso I do art. 28 da
Lei dos Partidos Políticos, com a inauguração de sua fase de instrução”,
escreveu o vice-procurador.
Segundo o Estadão, o procurador, ao dar parecer favorável ao
processo de extinção do PT, solicitou ainda oitiva de José Alberto Piva Campana e
Rafael Ângulo Lopes, que foram citados no depoimento do doleiro Alberto
Youssef.
O PT ainda não se manifestou sobre o
parecer.
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