Presidente Bolsonaro e o diretor-geral da PF, Rolando Alexandre |
O juiz Francisco Alexandre Ribeiro, do Distrito Federal, deu um prazo de 72 horas para que o Palácio do Planalto apresente informações sobre a troca no comando da Polícia Federal. O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Alberto Gatti Nunes, entrou nesta semana com ação popular na Justiça Federal pedindo a suspensão imediata da nomeação do delegado Rolando Alexandre de Souza para a diretoria-geral da PF.
Um dos pontos levantados na ação é que o presidente Jair
Bolsonaro escolheu um nome “alinhado a seus interesses escusos, como ficou evidenciado
em seu primeiro ato após empossado” – a troca no comando da Polícia Federal do
Rio, área de interesse de Bolsonaro e seus filhos.
Nunes classifica ainda a escolha por Rolando como uma patente
burla à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal,
que barrou a nomeação de Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, à
chefia da PF. Isso porque Rolando Alexandre é pessoa de confiança de Ramagem,
aponta o coordenador do MBL.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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