Deputada Teresa Britto apresenta plano para coleta e descarte sustentável do lixo eletrônico

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“O resíduo é muitas vezes descartado como lixo comum e vai para o aterro sanitário, onde pode contaminar as pessoas, os animais e o meio ambiente”, alerta a parlamentar

Foto: Reprodução (Alepi) 

Está na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, à espera de um parecer, o Projeto de Lei Ordinária da deputada estadual Teresa Britto (PV) que institui o Programa de Coleta Contínua do Resíduo Eletrônico no Piauí. O programa visa firmar parcerias com empresas privadas e prefeituras municipais para a implantação de postos de coleta, gerenciar adequadamente as políticas de meio ambiente e esclarecer a população sobre os riscos e doenças que esse tipo de material pode causar.

 “Nos últimos anos com a popularização dos computadores, televisores, celulares e eletrodomésticos um grave problema começa a surgir: o lixo eletrônico ou lixo tecnológico. O nome refere-se aos milhares de toneladas desse lixo produzidas no País a partir da rápida obsolescência dos equipamentos eletrônicos. No meio do lixão estão produtos que rapidamente perderam a utilidade ou foram ultrapassados”, explica.

Os componentes eletrônicos podem conter mais de 20 tipos de elementos químicos, a maioria prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como chumbo, arsênio, mercúrio, cobre, cádmio, zinco e outros metais pesados.

Teresa Britto acrescenta que o lixo eletrônico cresce três vezes mais que o lixo convencional e, segundo a Organização das Nações Unidas, a maior parte desses resíduos não tem ainda destinação adequada. Um risco para a saúde e o meio ambiente. Somente um galpão de 450 metros quadrados na Universidade de São Paulo recebe 20 toneladas desse lixo a cada mês. É um material jogado fora, mas que tem um alto valor do mercado.

"Mesmo com a determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Piauí não possui uma política específica para o descarte e recolhimento do lixo eletrônico. O resíduo é muitas vezes descartado como lixo comum e vai para o aterro sanitário, onde pode contaminar as pessoas, os animais e o meio ambiente”, alerta Teresa Britto. (Alepi)

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