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Segunda-feira, 02 de agosto de 2021. Dia histórico para a
vida da jornalista, escritora e apresentadora Dina Magalhães. Ela tomou a
segunda dose da vacina contra o coronavírus. Foi no Departamento de Enfermagem
do Campus da UFPI – Universidade Federal do Piauí com a dose decisiva do
processo de imunização. Dina já havia tomado a primeira dose no Hospital
Getúlio Vargas – HGV. Agora foi a segunda e definitiva da imunidade com a dose
da vacina da Pfizer.
Na ocasião, Dina Magalhães como forma de reconhecimento ressaltou
o trabalho das médicas Hilenildy e Cristiany que lhe atenderam no Departamento
de Enfermagem, da UFPI, em Teresina. “O Campus Universitário Ministro Petrônio
Portella, no bairro Ininga, zona nobre da capital, é uma referência no combate
ao vírus e na luta à favor da saúde. Grandes profissionais que nos orgulham!
#gratidão”, publicou em suas redes sociais.
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A jornalista Dina Magalhães destacou a importância da vacina da Pfizer. Em seu relato, fez questão de enfatizar que a vacina da Pfizer usa a tecnologia chamada de MRNA ou RNA-mensageiro, usando a engenharia genética para fazer a replicação de sequências de RNA para fabricar o imunizante.
Diferente de outras vacinas, não há a necessidade de cultivar
grandes quantidades de vírus para usá-los como matéria-prima, o que torna o
processo mais barato e mais rápido.
No caso da vacina da Pfizer, o RNA mensageiro mimetiza a
proteína spike do vírus Sars-CoV-2, que o auxilia a invadir as células humanas.
Essa "cópia", no entanto, não é nociva como o vírus, mas é suficiente
para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que cria uma
defesa robusta no organismo.
Eficácia alta
A terceira fase de testes da vacina da Pfizer foi anunciada em novembro de 2020. O estudo divulgado mostra conclusão da terceira fase de testes: a vacina não apenas é segura como ainda apresenta 95% de eficácia.
Em outro estudo, a vacina da Pfizer se mostrou capaz de reduzir o risco de casos graves da covid-19 já a partir da primeira dose em indivíduos com 70 anos ou mais. A análise de mundo real foi feita pela PHE (Public Health England).
Os dados mostram que, quatro semanas após a aplicação da primeira dose da vacina, a prevenção a casos sintomáticos variou de 57% a 61% no caso do imunizante da Pfizer.
Uma outra análise, publicada no periódico The Lancet e realizada com profissionais de saúde do maior hospital de Israel, a primeira dose da vacina mostrou-se 85% eficaz duas a quatro semanas após sua administração.
Resistente às variantes
Em fevereiro, um estudo publicado na revista científica Nature Medicine mostrou que a vacina da Pfizer foi capaz de neutralizar, em laboratório, três variantes do novo coronavírus que apareceram no Reino Unido e na África do Sul — consideradas ainda mais transmissíveis que a cepa original e apontadas como grandes obstáculos ao controle da pandemia.
Em outra análise, publicado na revista científica New England Journal of Medicine, o imunizante também foi capaz de neutralizar uma variante P.1, identificada pela primeira vez em Manaus e considerada altamente contagiosa. Atualmente, a cepa é uma das mais prevalentes em todo o território nacional.
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