Partidos aliados ampliam pressão contra apoio de Dino a tucano como sucessor

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O governador, por sua vez, acredita que os 13 partidos seguirão juntos em 2022 

Flávio Dino (PSB) Foto: Reprodução/Roberta Aline 

O governador Flávio Dino (PSB) tem sido pressionado por partidos aliados a recuar do apoio dado a seu vice, Carlos Brandão (PSDB), na disputa pelo Executivo do Maranhão em 2022. 

De um lado, siglas de esquerda afirmam que a estratégia definida por Flávio Dino no âmbito estadual atrapalha a articulação para formação de uma aliança nacional entre PSB e PT. 

Enquanto os socialistas se esforçam para garantir o apoio do PT em estados importantes, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, o governador maranhense preferiu declarar apoio a um nome do PSDB em relação ao pré-candidato petista ao cargo, Felipe Camarão. 

Além disso, o senador Weverton Rocha (PDT) tem angariado apoios e contado inclusive com a simpatia do Partidos dos Trabalhadores. Pesquisas internas das siglas indicam que o parlamentar está mais bem colocado do que o atual vice-governador, o que tem pesado nas conversas. 

A intenção de Dino é que o bloco de sustentação de seu governo, que conta com 13 legendas, tenha apenas um candidato a governador. A falta de apoio a seu escolhido, no entanto, tem ampliado a chance de haver uma cisão no grupo. 

O governador, por sua vez, acredita que os 13 partidos seguirão juntos em 2022 e diz estar "confiante" de que as siglas seguirão unidas. Há uma reunião com representantes de todas as legendas marcada para 31 de janeiro. 

Sobre o fato de apoiar um nome do PSDB, Dino afirma que a estratégia é coerente com o que defende na política nacional, que é a formação da aliança mais ampla possível para derrotar o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). (Folhapress) 


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