Continua a todo vapor, o descontentamento na base aliada de Carlos Brandão, em Timon, na divisão dos cargos

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O secretário de Articulação Política, Rubens Pereira, o Rubão, é o principal acusado pela falta de ‘unidade’ entre os seguidores de Brandão  

Na foto acima: Rubão, Rafael Leitoa, Socorro Waquim, Jaconias Morais, Leandro Bello e Coronel Schnneyder

Quem pensa que reina a paz na base governista estadual em Timon está redondamente enganado (a). É ledo engano. É isso mesmo.  Enquanto o governador Carlos Brandão (PSB) padece em recuperação de um procedimento cirúrgico para retirada de cisto renal, no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo (SP), seus aliados estão estremecidos e em pé de guerra, por absoluta falta de unidade e da péssima articulação (condução) política do secretário de Articulação Política, Rubens Pereira, o Rubão. Nos bastidores fontes admitem que Rubão ao invés de articular a união do grupo de Brandão está dividindo mais do que somando forças e, assim, não está agregando valores em resultados positivos para o Chefe do Poder Executivo que precisa passar pelo desafio das urnas em outubro próximo, isto é, se quiser continuar com a ‘caneta cheia de tinta’ no Palácio dos Leões.  

Nesse sentido, as reclamações são gerais no bate-papo a boca miúda quando se fala de política em Timon. Alguns acham que Rubão puxou muito para o seu lado na divisão dos cargos públicos vinculados ao Governo do Maranhão, em detrimento da base aliada local. Isso foi o suficiente para gerar descontentamento entre os aliados do governo que se diz socialista. Na área de saúde, ele bateu de frente com os deputados Rafael Leitoa (PSB) e Socorro Waquim (PP). Rafael não deu moleza e assegurou a indicação para o Hospital Regional Alarico Pacheco, Comando do 11º BPM, Colégio Militar Tiradentes V, Indústria e Comércio, além do Sistema Penitenciário. Enquanto isso, Socorro Waquim e Rubão estão se duelando pelas indicações da AGERP, Unidade de Pronto Atendimento – UPA e da Unidade Regional de Educação - URE. É que, Rubão quer contemplar o suplente de deputado federal Leandro Bello (Podemos) para indicar alguém na URE. Ele já assegurou a indicação do IEMA. Por outro lado, Socorro Waquim alardeou que vai indicar a enfermeira Danielle da Nóbrega Pinto Coelho para assumir a direção da UPA, de Timon. Porém, sem portaria ainda publicada no Diário Oficial do Estado. Inclusive, algumas portarias estão sem confirmação, em razão da falta de entendimentos entre os aliados de Brandão.   

Recentemenete, durante a visita do governador em exercício Paulo Velten a Timon, no tocante a agenda na área de saúde, a deputada estadual Socorro Waquim ignorou parte dos compromissos nesse rumo. Há até quem arrisque que foi uma especie de retaliação ou protesto contra o secretário de Articulação Política, Rubens Pereira, o Rubão. O velho político de Matões está sendo visto como invasor de espaços na seara dos caciques políticos de Timon.  De certa forma, isso vem causando uma ciumeira danada.  

O Coronel Schnneyder (MDB) tudo indica que ficará apenas com a direção da CIRETRAN, cargo sem tanta importância no cenário político-administrativo local. No caso de Schnneyder  relembra as estrofes da música do compositor e cantor Zeca Pagodinho - O bagaço da laranja: “Sobrou pra min; O bagaço da laranja; Sobrou pra mim; O bagaço da laranja” (BIS). E pelo jeito, não sobrou nada para o suplente de deputado federal Jaconias Morais (PSC).    

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