Fotos: Reprodução (CGCom/Sems/PMT) |
A Fundação Cidadania sediou, na última sexta-feira (10), a 14ª Conferência Municipal de Saúde. O evento foi iniciado às 9h da manhã e se estendeu até às 21h. As discussões foram norteadas pelo tema central “Garantir Direitos, Defender o SUS, a Vida e a Democracia: Amanhã Vai Ser Outro Dia”. Na oportunidade foram apresentadas e defendidas propostas para a política municipal de saúde. Trabalhadores e lideranças das zonas urbana e rural participaram dos debates.
Para o coordenador geral da conferência, Luís José, as atividades foram bastante produtivas e os objetivos foram alcançados. “O evento superou todas as expectativas. Nós tivemos um público amplo, diversificado e participativo. Aproveitamos para agradecer a todos os que vieram, aos trabalhadores da rede hospitalar, atenção básica e vigilância em saúde”, disse.
Foram eleitos os novos membros do Conselho Municipal de Saúde para o biênio 2023/2024. Os membros que estão em fase de conclusão de mandato fizeram um balanço dos avanços nos últimos dois anos. “O mandato foi de grandes conquistas quanto ao fortalecimento do SUS. Cumprimos nosso papel de fiscalizar e sugerir propostas para a rede de saúde. Na conferência ficamos felizes com o público presente que participaram das discussões voltadas para o controle social e prevenção da saúde do usuário”, comentou a presidente atual do Conselho Municipal de Saúde, Geovana Luz.
Além de escolher novos membros para o Conselho Municipal de Saúde, os presentes elegeram delegados para a conferência estadual. O secretário municipal de articulação política, Rafael Gomes, representou a prefeita Dinair Veloso na oportunidade. “Tivemos um encontro bastante positivo com a aprovação de propostas e destaques muito importantes para a área da saúde de Timon. Nós garantimos voz e vez aos usuários da rede, aos servidores e a sociedade civil organizada com o objetivo de ampliar os serviços de saúde. A volta das conferências representa um marco para a democracia”, ponderou.
A plenária foi organizada em quatro grupos de trabalho que elaboraram propostas dentro de quatro eixos:
1. O Brasil que temos. O Brasil que queremos;
2. O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas;
3. Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia;
4. Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas.
O secretário municipal de Saúde, Márcio Sá, ressaltou que a Conferência foi fundamental para a inserção de novas estratégias de atendimento no plano municipal de saúde. “Hoje, nós temos atenção básica, média complexidade, hospital, SAMU, CEO, Caps, Policlínica, Caism, então, a nossa rede avançou bastante, e precisamos avançar ainda mais na parte da média complexidade, por exemplo, a cardiologia, as cirurgias neurológicas, os pacientes renais, são atendimentos que às vezes levamos o paciente numa ambulância daqui até São Luís, mas aqui na conferência colocamos propostas para fazer esse atendimento em Teresina”, explicou o gestor.
Ao final, a plenária elaborou e aprovou um relatório com as propostas a nível municipal, estadual e federal. O conjunto de sugestões será encaminhado ao Conselho Estadual de Saúde e ao Conselho Nacional, como também à gestora municipal, para que sejam consolidadas na reavaliação do plano municipal de Saúde. (CGCom/Sems/PMT)
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