Resgatar o princípio histórico de Alto Longá é sempre oportuno

Por Neto Pacífico, escritor e poeta


Em 1870, em decorrência do aumento de imigrantes procedentes das regiões nordestinas e do Meio Norte da Província para as terras do Longá, cresceu sistematicamente a povoação, atraídos pelo reconhecimento e valorização das terras prósperas e importantes para a agricultura e pecuária.


A região do Longá nome surgiu com expressão dos "Longases", do fazendeiro Rocha Pita fazendo referência aos índios que viviam concentrados às margens do rio Longá. E, por conta disso, prevaleceu a determinação das Terras Altas das Nascentes do rio Longá que elevou a nossa cidade o seu verdadeiro nome, ALTO LONGÁ. Com a verdadeira denominação de cidade, inicia-se os interesses pela politização entre moradores, se posicionando em busca de liderança no sentido de está à frente das decisões em favor da cidade.


A movimentação de atividades agrícolas, principalmente na pecuária  deu fortalecimento e impulso de crescimento econômico resultando na construção da Capela de Nossa Senhora dos Humildes, posteriormente a quem os fundadores do lugar fizeram doação do patrimônio da área e de muitas cabeças de gado, bem como vários animais de montaria e de serviços para o campo.


No mesmo  ano 1870, por força da Lei Provincial, de 06 de agosto, o CURATO DE HUMILDES, posteriormente, PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DOS HUMILDES, foi referendada e aprovada, com base na disposição da Lei Provincial, Nº 862, de 22 de junho de 1874.


A Lei Provincial de Nº 892, de 1875, criou a Comarca de Humildes, compreendendo o termo Marvão, atualmente Castelo do Piauí. Naquela época, existiam poucas casas no povoado de Humildes e dois engenhos de moendas, localizados próximo às margens do rio Gameleira, produzindo rapadura e melaço. 


O Autor 


Neto Pacífico, é funcionário público federal aposentado do Ministério da Saúde, escritor, poeta e autor do Hino Municipal de Alto Longá. É membro da Academia Longaense de Letras, Cultura, História e Ecologia (ALLCHE).

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