Deputado Francisco Limma repercute ação da Polícia Federal contra grileiros no Piauí

O grupo vendia ilegalmente terras pertencentes à etnia Akroá-Gamella no cerrado piauiense

Deputado Francisco Limma Foto: Alepi 

O deputado Francisco Limma (PT), durante a sessão plenária desta segunda-feira (24) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), repercutiu a ação da Polícia Federal contra grileiros que vendiam terras pertencentes à etnia Akroá-Gamella em uma área que abrange os municípios de Baixa Grande do Ribeiro, Uruçuí, Bom Jesus e Currais.

O parlamentar disse que são velhas essas práticas de grilagem no cerrado do Piauí, especialmente feita por pessoas que vêm do sul do Brasil e fraudam documentos, corrompem funcionários terceirizados e vendem terras dos povos tradicionais. Limma enfatizou que essas pessoas têm que ser rigidamente punidas para que sirvam de lição.

O grupo investigado foi denunciado por invasão de terras, posse e porte ilegal de armas, associação criminosa falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa, ameaça, dano, incêndio, corrupção passiva e advocacia administrativa. “O crime não compensa e as pessoas devem ser penalizadas. Eles sempre têm a intenção de retirar direitos e conquistas de famílias de comunidades tradicionais”, afirmou Limma.

O deputado enalteceu também o Interpi (Instituto de Regularização Fundiária e Patrimônio Imobiliário do Piauí), dizendo que o instituto tem sido vigilante e tem conseguido verificar, indeferir e arquivar os processos fraudulentos. Sugeriu, também, que a Alepi crie uma comissão e se junte aos trabalhos do Tribunal de Justiça para acompanhar esse caso de grilagem e a regularização das áreas dos povos originários. “É preciso ter legalidade para poder usufruir e ter seus títulos de terra garantidos”, finalizou.

Por Iury Parente/Alepi 


Postar um comentário

0 Comentários