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Delegado Francisco Costa, o Barêta |
A Polícia Civil em ação com a
Polícia Militar prendeu nesta quinta-feira (2), um dos dois suspeitos de
assassinarem o taxista Carlos Eduardo Borges da Silva, de 36 anos, com 17
facadas no último dia 12. Elis Augusto Nunes da Cunha, de 26 anos, estava em
Timon e foi preso no trabalho. O delegado Francisco Costa, o Barêta, titular da
Delegacia de Homicídios, explicou que o suspeito foi reconhecido por
testemunhas.
"A vítima foi reconhecida
através do retrato falado, com suas características morfológicas, pelas
testemunhas. Elas confirmaram que viram o suspeito saindo do local onde o corpo
foi encontrado, na Rodoviária, com uma faca e com uma mochila. Provavelmente,
era a que a vítima estava no dia da morte", explicou o Barêta,
complementando que sabendo disso a equipe entrou em campo e localizou o
suspeito.
Depois que o suspeito foi preso,
as testemunhas foram chamadas para confirmarem se haviam visto a mesma pessoa e
eles disseram que não tinham dúvidas em apontar que o preso era quem haviam visto
saindo do local do crime.
O delegado diz que a maior
hipótese é de um crime de latrocínio, porque parece que os dois comparsas
conheciam ou eram amigos da vítima, e sabiam que ela havia acabado de sacar um
valor no banco. "Provavelmente eles viram a quantia em dinheiro, levaram a
vítima espontaneamente para o local do crime, acabaram discutindo e cometendo o
crime", afirmou, sem comprovar se foi premeditado.
"O laudo cadavérico é
categórico, as lesões são típicas de defesa, por isso a hipótese de discussão,
já que está comprovado que houve luta corporal. Os dois autores foram identificados
pelas testemunhas e o outro, o co-autor ainda não identificado pela polícia,
mas logo ele deve ser preso também", concluiu. (Com informações do Cidade Verde).
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