A Casa decidiu acatar o pedido
afastamento provisório do cargo protocolado pela defesa do prefeito Ribamar
Alves (PSB)
A Câmara Municipal de Santa Inês
aprovou na manhã desta segunda-feira, durante sessão extraordinária, o pedido
de afastamento apresentado pela defesa de Ribamar Alves.
Por 8 votos a 7, a Casa decidiu
acatar o pedido afastamento provisório do cargo protocolado pela defesa do
prefeito José de Ribamar Costa Alves (PSB) na última sexta-feira, dia 12. O
voto de desempate foi dado pelo presidente da Câmara, Orlando Mendes (PDT).
Votaram contra: Aldoniro Muniz,
Akson Lopes, Solange Nerval, Creusa da Caixa, Antônio Silva, Irmão Machado e
Madeira de Melo.
Votaram a favor: Batista de Biné,
Ademar Machado, Carla Sousa, Amanda Carolline, Enfermeiro Victor, Dr. Uchoa e
Clayton Maranhense.
Ribamar Alves conseguiu o
afastamento por 30 dias do cargo de prefeito do município. Ele é mantido preso
preventivamente no Complexo Penitenciário de Pedrinhas desde o dia 30 de
janeiro. O desafio da defesa do gestor, agora, é tirá-lo da prisão para que ele
possa reassumir o cargo.
Impasse
O vice-prefeito Ednaldo Alves
Lima, o Dino (PT), deveria assumir o cargo mesmo em caráter provisório. No
entanto, o problema está longe do fim. A sessão que deferiu o afastamento de
Ribamar Alves foi considerada ilegal pela assessoria jurídica de Ednaldo Dino,
que protocolará uma notícia-crime no Ministério Público contra o presidente da
Câmara Municipal de Santa Inês, Orlando Mendes.
Segundo Ednaldo Dino, quem
deveria receber o pedido de afastamento provisório do cargo seria a Comissão de
Recesso e não o presidente da Câmara de Vereadores.
Manifestações
Marcada por um clima de tensão, a
cidade de Santa Inês de dividiu desde a prisão do prefeito Ribamar Alves, no
dia 29 de janeiro, acusado de abusar sexualmente de uma jovem de 18 anos.
De um lado, uma manifestação
pró-ribamar foi organizada por partidários e funcionários públicos do
município. De outro lado, a população se concentrou em frente à Câmara de
Vereadores para acompanhar o desfecho do caso. (Com informações de O Imparcial).
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