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Deputado federal José Reinaldo, Roberto Rocha Jr. e Carlos Siqueira |
A crise no PSB maranhense já
começa a preocupar suas lideranças políticas, às vésperas da sucessão do
prefeito Edivaldo Júnior (PDT). O partido vive uma disputa interna entre o
senador Roberto Rocha e o prefeito de Timon, Luciano Leitoa, e tem um pedido de
intervenção sendo analisado pela direção nacional.
A crise chegou ao auge na
segunda-feira 23, quando o presidente regional Luciano Leitoa destituiu a
comissão provisória de São Luís, que tinha Roberto Rocha no comando, e nomeou
como novo presidente o deputado federal José Reinaldo Tavares. Menos de 24
horas depois, o comando nacional desfez a decisão de Leitoa, e nomeou o
vereador Roberto Rocha Júnior como novo presidente em São Luís.
“Ele [Carlos Siqueira] pode ter
assinado, mas não tem validade”, afirmou José Reinaldo, que se posiciona
claramente ao lado de Luciano Leitoa no imbróglio. José Reinaldo garantiu que
vai tentar rever a decisão nacional. E não pretende deixar a legenda.
Já no comando partidário, Roberto
Rocha Júnior contemporiza a situação. “Dissenções na política não são exceções.
Diria mesmo que são a regra. Em todos os partidos há correntes que lutam para
fazer prevalecer seus pontos de vista. Isso é da própria natureza da política,
que não teria necessidade de existir se não fosse exatamente para construir
caminhos e convergências”, ponderou o vereador.
Mas o ex-deputado federal e
também dirigente regional do partido, advogado José Antonio Almeida, vê na ação
do presidente nacional Carlos Siqueira uma espécie de intervenção branca no PSB
maranhense. “Uma vez que ele pratica um ato que é privativo do estadual, ele
está substituindo a competência do presidente estadual. Está evocando para si
uma competência que era do diretório estadual”, explicou, em entrevista ao blog
de Diego Emir.
O próprio Almeida disse ter
vivido esta intervenção, em 2012, quando era o presidente estadual da legenda.
Mas ele não vê riscos de uma intervenção de fato ocorrer para.
“Em 2012 a situação era
diferente, não havia diretório estadual e sim comissão provisória, e poderia
ser modificada. E na época foi o próprio Carlos Siqueira que foi o interventor.
Eu era o presidente provisório”, ponderou.
Enquanto não há uma definição de
sua direção, o PSB segue também sem rumo com vistas às eleições municipais, sem
saber se terá candidato próprio ou disputará em uma coligação. (Com informações
de O
Estado do Maranhão)
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