Quintella participa de
assinaturas de ordens de serviço para duplicação de trecho da BR-135 e
pavimentação do último trecho não pavimentado das BRs 226 e 316 no estado do
Maranhão
Alinhado às determinações da
Presidência, em relação à priorização das obras de infraestrutura no Nordeste
do País, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício
Quintella, cumpriu uma extensa agenda, nessa quinta-feira (5/1), no Maranhão.
Em Bacabeira, interior do estado, o ministro participou da assinatura da ordem
de serviço para a duplicação de trecho da rodovia BR-135, de onde seguiu para o
município de Timon, onde outra ordem de serviço autorizou o início das obras de
pavimentação de trecho da BR-226 e do contorno da cidade, referente à BR-316.
Na ocasião, Quintella também percorreu 25 quilômetros da BR-135, além de
visitar o Porto de Itaqui, na capital.
Para a duplicação do trecho da
BR-135, o governo federal investirá R$ 66,5 milhões. Deste valor, R$ 25 milhões
já foram empenhados no final de dezembro de 2016. O trecho, compreendido entre
o povoado de Outeiro e a cidade Miranda do Norte, possui de 32,1 quilômetros. O
trecho de 44,7 quilômetros, entre Bacabeira e Outeiro, está em fase de
contratação e, em breve, terá ordem de serviço decretada. A expectativa é de
que em três meses as obras no local sejam iniciadas.
![]() |
Ministro Mauricio Quintella durante discurso em Timon |
Em Timon, a pavimentação
asfáltica cobrirá 111,5 quilômetros das rodovias BR-226 e BR-316 no município.
Este é o último trecho sem pavimento entre as capitais São Luís (MA) e Teresina
(PI). Para estas obras, será gasto o total de R$ 88,5 milhões. Deste valor, o
Ministério já empenhou R$ 42,8 milhões, além da previsão de R$ 50 milhões
referente ao orçamento de 2017.
Os valores já empenhados, para
ambas as obras, conferem o início imediato das obras pela empresa vencedora dos
processos de licitação, a Hytec.
![]() |
Ministro Maurício Quintella no ato de assinatura da ordem de serviço |
"Estamos começando as ações do
Ministério deste ano, especialmente, pelo Nordeste, onde, há décadas, a falta
de infraestrutura tem sido uma das grandes responsáveis pelas mazelas sociais
que assolam os estados da região. As cidades do interior são especialmente
atingidas pelas dificuldades de acesso, o que têm causado o atraso do
desenvolvimento socioeconômico de diversos municípios”, destacou o ministro.
As obras nas rodovias, além de
proporcionar maior segurança e trafegabilidade e diminuir os preços de fretes,
serão responsáveis por intensificar a integração regional. No caso da BR-226,
com o asfaltamento do trecho, 37 cidades maranhenses ficarão ainda mais
próximas, em razão do encurtamento do tempo de viagem entre elas.
Considerada uma área de risco, o
trecho da BR-135 que será duplicado tornará o percurso mais seguro para o
turismo e para o transporte de cargas. A obra, paralisada durante 4 anos, foi
retomada e tem previsão de entrega em meados de 2017.
O ministro também conferiu a situação
da Ponte do Estreito dos Mosquitos, na BR-135. Em razão de rachaduras
apresentadas na estrutura, Quintella declarou estado de emergência para os
reparos do segmento. Segundo ele, simultaneamente à realização destas obras,
será feito o projeto para a recuperação total da Ponte.
Visitas técnicas – Na chegada em
São Luís, o ministro Quintella fez uma vistoria no trecho de 25 quilômetros da
BR-135 até Bacabeira. Após o ato de assinatura da ordem de serviço, seguiu para
o Porto de Itaqui para conhecer as obras de construção do Berço 108, onde foram
investidos R$ 70 milhões.
As obras para o novo Berço
compreendem em ponte de acesso, plataformas de transição e operações,
passarelas de ligação, píer para rebocadores e dolfins de atracação e amarração
para navios de grande porte, de até 91.671 TPB (tonelada porte bruto). A
entrega do novo Berço ampliará a capacidade de movimentação de granéis líquidos
em 40%.
Segundo o ministro Quintella, as
obras no estado têm grande relevância para o eixo Matopiba (Maranhão,
Tocantins, Piauí e Bahia), uma vez que irão melhorar o tráfego entre os estados
e a fluidez do escoamento de produção da região. “O Maranhão é um estado
estratégico para a redistribuição logística do país, atraindo mais investidores
para a utilização do corredor norte, equilibrando a matriz logística que ainda
utiliza os portos mais ao sul para saída de bens e insumos do país”, afirmou.
Fonte: Ascom/MTPA
Comentários