Da Coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
Senador Roberto Rocha (PSDB/MA) |
O senador Roberto Rocha, que é pré-candidato ao governo do
Maranhão, mostrou que foi mais um dos políticos traídos por Flávio Dino (PCdoB)
e mostrou com fatos que o comunista faz o contrário do que a política pede que
é agregar aliados.
Em entrevista ao programa da Rádio Mirante FM, jornal Da
Mira, Rocha pontuou como funciona o comportamento político do governador Flávio
Dino. Segundo o senador, o Maranhão nunca teve um governador e, por isto,
apresenta números pouco expressivos (por sinal, os dados apresentados pelo
tucano são bem diferentes do que Dino falou um dia antes na rádio). Para Rocha,
desde 2014, mesmo depois de eleito, o comunista continuou como candidato e
passou todos os anos de seu mandato de governador nesta condição.
E nesta condição de eterno candidato é que Flávio Dino
decidiu afastar e trair os aliados que estavam ao seu lado. O tucano falou de
Zé Reinaldo Tavares e de Waldir Maranhão. Sobre Tavares, o senador o
classificou como o pai político de Flávio Dino o tirando do nada e o
transformando em deputado federal, em 2006. Mesmo sendo criado por Zé Reinaldo,
o comunista não teve o menor pudor em desconsiderar quem o ajudou a entrar na
vida pública.
Outro traído foi Waldir Maranhão que, segundo Rocha, virou
piada após defender a tese jurídica de Dino no caso do impeachment de Dilma
Rousseff.
Mas antes destes dois, o traído foi Roberto Rocha. Segundo
ele, Dino se afastou e o tratou como inimigo político pelo simples fato de
vê-lo (isto ainda em 2015) como adversário em 2018.
Sobre esta posição de desagregador de Dino, Rocha alfinetou e
disse que para homem público, Dino precisa de outro “ingrediente”.
“Para ser homem público, antes de tudo precisa ser homem”,
comentou o tucano sobre a posição de traidor de Flávio Dino.
É mais um traído mostrando a face que o governador do
Maranhão tem nos bastidores da política.