13º salário deve injetar R$ 211,2 bilhões na economia

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Imagem meramente ilustrativa 

(FOLHAPRESS
) - O pagamento do 13º salário deve injetar R$ 211,2 bilhões na economia do país até dezembro deste ano, estima o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).  O valor, que representa cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, é pago a trabalhadores do mercado formal, incluindo empregados domésticos e beneficiários da Previdência Social. O valor médio pago é de R$ 2.320.
Por lei, o 13º precisa ser pago até dia 20 de dezembro. Porém, há diversas categorias que recebem adiantamento da primeira parcela em novembro.  No caso dos aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o adiantamento foi pago entre agosto e setembro desse ano. A segunda parcela desse grupo cairá a partir de 24 de novembro.

O cálculo do Dieese considera dados da Rais (Relação Anual de Informação Social) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ambos do Ministério do Trabalho. Também foram usadas informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), da Previdência Social e da STN (Secretaria Nacional do Tesouro).

Dos cerca de 84,5 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados pelo pagamento do 13º salário, quase 48,7 milhões, ou 57,6% do total, são trabalhadores no mercado formal. Entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada somam 1,8 milhão, equivalendo a 2,2% do conjunto de beneficiários.

Os aposentados ou pensionistas da Previdência Social representam 34,8 milhões, ou 41,2% do total. Além desses, aproximadamente 1 milhão de pessoas (ou 1,2% do total) são aposentados e beneficiários de pensão da União.

Do valor a ser pago como abono, aproximadamente R$ 139,4 bilhões, irão para os empregados formalizados, incluindo os trabalhadores domésticos. Outros 34%, perto de R$ 71,8 bilhões, serão pagos aos aposentados e pensionistas.

Para os assalariados formalizados dos setores público e privado, a maior parcela do montante a ser distribuído caberá aos ocupados no setor de serviços (incluindo administração pública), que ficarão com 64,1% do total destinado ao mercado formal; os empregados da indústria receberão 17,4%; os comerciários terão 13,3%; aos que trabalham na construção civil será pago o correspondente a 3,1%; enquanto 2,1% serão concedidos aos trabalhadores da agropecuária.


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