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Novembro Negro: Instituto Esperança Garcia ofertará educação em direitos humanos no Piauí

Ademar Sousa novembro 07, 2019

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Novembro Negro: Instituto Esperança Garcia ofertará educação em direitos humanos no Piauí

novembro 07, 2019
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Enfrentar as estruturas do machismo, racismo, lgbtfobia e tantas outras barreiras que subjugam e inviabilizam vidas na sociedade é também um dos objetivos do Instituto


O nome de Esperança Garcia traz consigo a potência de uma história de luta e não resignação diante de injustiças. A escravizada piauiense que há mais de dois séculos escreveu uma carta na qual denunciava violências por parte do feitor da Fazenda Algodões, Sul do Piauí, se tornou símbolo para a luta por justiça. Sua história e iniciativa a sagraram, há dois anos, como a primeira advogada piauiense e, agora, inspira a efetivação de um Instituto que também leva seu nome. O Instituto Esperança Garcia, que terá marco de fundação no dia 29 de novembro, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI), nasce com intuito de promover educação em direitos humanos no Piauí.

A professora da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e doutoranda em Direitos Humanos pela Universidade de Brasília (UnB), Andreia Marreiro, uma das idealizadoras do projeto, explica o estímulo para a consolidação da entidade. “O Instituto é um ninho para os projetos-sonhos que estamos tecendo desde 2016. Temos a Pós-graduação em Direitos Humanos Esperança Garcia; a Campanha Esperançar: vidas negras importam e mulheres negras precisam ser escutadas; e o projeto memória Esperança Garcia. Um objetivo comum dessas ações é o de educar para os direitos humanos, ao propor experiências de educação com intencionalidade transformadora. Com o Instituto, acreditamos que isso pode continuar chegando para mais pessoas”, destaca.

No foco dessas experimentações está o compromisso de proporcionar a educação em direitos humanos com visão interdisciplinar, feminista, antirracista, contra-colonialista e permeada por afeto e criticidade. “Pensamos neste projeto com o que diz Paulo Freire: quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”, lembra Andreia, destacando que os públicos alcançados pelas ações podem ser desde comunidades, estudantes, empresas e demais sujeitos que acreditem na transformação do mundo por meio do enfrentamento das estruturas do machismo, racismo, lgbtfobia e tantas outras barreiras que subjugam e inviabilizam vidas cotidianamente.


Ao levar o nome de Esperança Garcia, o Instituto também destaca a necessidade de pensar e lutar pelo direito à memória. “Acreditamos que a memória de Esperança Garcia é um símbolo de resistência e fortalece a luta do presente de enfrentamento ao racismo e a colonialidade. Temos que entender que a luta pelo direito a memória não é uma questão nostálgica, é algo necessário para entender o presente, da gente perceber que Esperança Garcia é uma mulher negra do interior do Piauí e, não por acaso, teve sua história silenciadas por séculos. As estruturas que a silenciaram sua voz são estruturas que permanecem até hoje, temos que lutar para superá-las”, reforça.

O evento de lançamento do Instituto acontece dia 29 de novembro, das 18h às 22h, no auditório da OAB-Piauí. Na oportunidade, acontecerá também o lançamento da Quarta Turma da Pós em Direitos Humanos Esperança Garcia; o livro “A negação da Liberdade”, da professora baiana Gabriela Sá e a Campanha Esperançar com a Defensoria Pública do Piauí.


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Natural de Alto Longá (PI), Ademar Sousa, é jornalista, radialista e blogueiro atuando na área de comunicação desde 1984. Atualmente, desenvolve o seu trabalho na região da Grande Teresina, bem como em Timon (MA) e em toda a região dos Cocais Maranhenses.
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