Pular para o conteúdo principal
Aviso

Resolução mínima permitida de 310 pixels.


Precisa acessar com uma resolução acima de 310 pixels.

data
Blog do Ademar Sousa
Blog do Ademar Sousa
Blog do Ademar Sousa
data
Blog do Ademar Sousa
  • Inicio
  • Ludwig Ameida
  • O Parlatorio
  • Contato

Soltura de líder do PCC reacende debate de prisão em segunda instância

Ademar Sousa outubro 14, 2020

Comentários

Mais Notícias

Página inicial Soltura de líder do PCC reacende debate de prisão em segunda instância

Soltura de líder do PCC reacende debate de prisão em segunda instância

outubro 14, 2020
0

 Além disso, a bancada da bala quer alterar o artigo 316 do Código Penal para impedir novas decisões como a que libertou André do Rap

Ministros do STF, Marco Aurélio e Fux Foto: Evaristo Sá 

A decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) que levou à soltura de um dos líderes do Primeiro Comando Capital (PCC) reavivou os debates a respeito da retomada da comissão especial da proposta de emenda à Constituição (PEC) 199/2019, que regulamenta a prisão após julgamento em segunda instância. André do Rap fugiu em um jatinho fretado poucas horas após ser solto. A suspeita é de que ele esteja no Paraguai.

O líder do Podemos na Câmara, deputado Leo Moraes (Rondônia), protocolou um pedido de retomada dos trabalhos da comissão especial. O líder partidário destacou que não é a primeira vez que a legenda pede a retomada dos trabalhos. Ele teme que os debates fiquem para 2021 e sigam sendo adiados por motivos variados até que o PEC saia da pauta de vez. “Não é a primeira vez que entramos com requerimento com solicitação dessa pauta. Tanto a prisão em segunda instância quanto na pauta do fim do foro privilegiado”, lembrou.

De acordo com o parlamentar, a soltura de André do Rap provocou um clamor na população e que tem potencial para sensibilizar o Congresso.“Pedimos o funcionamento da comissão. Reabrir os trabalhos de imediato. Se não, vai para o outro ano legislativo. Depois, eleição. São pautas de reaproximação dos representantes com a população, que anseia por isso”, destacou.

Na sequência, os parlamentares pedem que o Congresso regule a prisão após condenação em segunda instância.“A questão não pode ficar ao alvedrio do Poder Judiciário, cuja jurisprudência tem mudado constantemente de orientação, beneficiando criminosos notórios, como exemplifica a recente decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, que concedeu habeas corpus ao traficante internacional André do Rap”, afirma o texto.

Pacote anticrime

Mas não foi somente o debate sobre a prisão após condenação em segunda instância que se acalorou. A Frente Parlamentar da Segurança Pública também pede a revogação de um trecho sancionado do Pacote AntiCrime que obriga a Justiça a revisar a prisão preventiva a cada 90 dias. O líder do grupo, deputado Capitão Augusto (PL-SP) protocolou um projeto de lei para revogar o artigo 316 do Código Processual Penal. Ele acredita que a prisão em segunda instância não abarcaria todas as situações em que há risco de soltura de criminosos reconhecidamente perigosos.

Capitão Augusto argumentou que o trecho do projeto do Pacote Anticrime foi inserido sem anuência da bancada e do então ministro Sergio Moro, principal autor do texto. “Esse artigo 316 foi incluído no pacote à revelia minha e contra a vontade do ministro Sergio Moro. Fui contrário. O grupo votou para incluir no pacote e votou o mérito sem ouvir ninguém em audiência pública. Nós tínhamos o receio de deixar algo automático. E nem excluía casos de crimes hediondos, pedofilia, tráfico e entorpecentes. Atingia o ladrão de bolacha e os líderes de facção”, argumentou.

Caixinhas separadas

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o debate sobre a PEC 199 está adiantado e que teve a prioridade da Câmara e de parlamentares. Afirmou, ainda, que o texto pode ser votado esse ano. Portanto, não haveria necessidade de acelerar ainda mais a tramitação. O desafio será retomar algumas comissões especiais, incluindo esta, nos debates de plenário da próxima semana. Isso precisa ser feito por votação, já que a suspensão faz parte das determinações de distanciamento social que alteraram os trabalhos da Casa para fortalecer o combate ao coronavírus.

"A gente tem que retomar algumas comissões especiais. Acho que é retomar os trabalhos, completar o prazo mínimo que já deve estar próximo, de 11 sessões, para, a partir daí, votar na comissão e, depois, no plenário. Essa prioridade. A gente já tinha dado no início do ano. É um tema polêmico. Eu não quero tratar da questão objetiva da decisão do ministro Marco Aurélio, pois é uma questão do Judiciário. Mas, sem dúvida, não podemos misturar a decisão do ministro, se o MP pediu ou não pediu a prorrogação, como diz a lei, mas não acho que dá pra transferir um caso tão polêmico como esse para a lei, e misturar com a PEC da segunda instância, que já estava dada. Já era uma decisão do parlamento”, disse.

Maia lembrou, ainda, que se comprometeu com a PEC 199 e que o texto do relator, deputado Fábio Trad (PSD-MS) é “muito bom” por tratar de outras esferas judiciais, e não somente a criminal. Já sobre a revogação do artigo do Código Processual Penal alterado pelo Pacote Anti Crime, o presidente da Câmara disse não haver espaço. Ele destacou que existem pessoas presas preventivamente por até nove meses e sem uma denúncia.

“Não é esse caso do traficante. Mas não acho que a lei seja um problema. É (problema) do Judiciário. Tirando esse caso, que é um que gera muita comoção na sociedade, temos várias pessoas que ficam anos presas sem nenhum tipo de análise. Principalmente as mais pobres, que não têm advogado. E nas discussões da Câmara com o governo, o assunto não entrou. Pode ter entrado na hora de debater vetos. Mas, na Câmara, não foi um problema colocado por ninguém. Não dá pra transferir para a lei um problema que é do Judiciário e do MP. O problema é a decisão, que não quero entrar nela, pois cabe ao Judiciário avaliar”, argumentou.

Com informações Correio Braziliense 

  • Whatsapp Whatsapp
  • Facebook
  • Telegram
  • Imprimir Página
  • Copiar Link
  • Mais recentes

  • Antigos

Postar um comentário

0 Comentários

Postar um comentário (0)

Redes Sociais

  • whatsapp
  • facebook
  • instagram

Matérias mais visitadas

Jovem morta a tiros por tenente do Exército em Teresina (PI) morava em Timon (MA)

Jovem morta a tiros por tenente do Exército em Teresina (PI) morava em Timon (MA)

Mãe da jovem Iarla Lima Barbosa, de 25 anos, assassinada pelo namorado tenente do Exército: 'levaram um pedaço de mim' Iarla...
 Mix Mateus seleciona currículos para 500 vagas de empregos em Timon

Mix Mateus seleciona currículos para 500 vagas de empregos em Timon

Dirigentes do Grupo Mateus, originário do Maranhão, que possui 36 lojas distribuídas em cinco Estados da região Norte e Nordeste, estiver...
Membros do CEDIPI tomam posse em solenidade no Palácio de Karnak

Membros do CEDIPI tomam posse em solenidade no Palácio de Karnak

Tomaram posse quarenta conselheiros, entre titulares e suplentes, de várias instituições do Piauí  Foto: CCom (Ascom SASC) Aconteceu na manh...
 Um Maranhão Republicano

Um Maranhão Republicano

Artigo escrito por Carlos Brandão, vice-governador do Maranhão Vice-governador Carlos Brandão Definitivamente, as eleições 2020 deixaram u...
 Priorizando base, Timon deve se apresentar este mês para Série B do Piauiense

Priorizando base, Timon deve se apresentar este mês para Série B do Piauiense

Foto: Luís Júnior/Ascom Altos A equipe do Timon está entre os times que irão tentar seu retorno a elite do futebol piauiense na disputa da S...
Blog do Ademar Sousa

Um pouco da minha história

Natural de Alto Longá (PI), Ademar Sousa, é jornalista, radialista e blogueiro atuando na área de comunicação desde 1984. Atualmente, desenvolve o seu trabalho na região da Grande Teresina, bem como em Timon (MA) e em toda a região dos Cocais Maranhenses.
Site criado por MillerDesigner
  • Inicio
  • Contato