Réu lavrador Francisco Costa é condenado
pelo homicídio da escrivã piauiense Loane
Maranhão da Silva Thé
Foto: Loane Maranhão da Silva Thé (vestido vermelho), o seu tio advogado Nazareno Thé e abaixo, o assassino |
Em sessão do Tribunal do Júri
realizada na terça-feira (07), na Comarca de Caxias, o réu Francisco Alves
Costa, 45, foi condenado a 21 anos de prisão pelo assassinato da escrivã Loane
Maranhão da Silva Thé e também a 14 anos pela tentativa de homicídio da
policial civil Marilene Santos Almeida. A audiência foi realizada no fórum desembargador
Artur Almada Lima.
No dia 15 de maio de 2014, a
escrivã foi morta a facadas pelo lavrador Francisco Costa, enquanto colhia o
depoimento dele, dentro da Delegacia da Mulher do município de Caxias. Na
ocasião, o assassino era acusado de ter estuprado as duas filhas, de 17 e 20
anos. O homicídio teve grande repercussão no Maranhão.
Ao ouvir os gritos de Loane
Maranhão, a policial civil Marilene Santos Almeida correu para socorrê-la,
sendo também esfaqueada pelo réu. Depois de ter cometido os crimes, Francisco
Costa tentou fugir, mas foi recapturado e preso em flagrante.
Defendeu a tese do Ministério
Público do Maranhão o titular da 2ª Promotoria de Justiça de Caxias, Vicente
Gildásio Leite Júnior. Proferiu a sentença o juiz Anderson Sobral de Azevedo.
Os jurados acolheram a tese de homicídio qualificado por motivo fútil. Foi
considerado, ainda, que o assassinato foi cometido para acobertar outro crime.
Nascida em Teresina, no Piauí,
Loane tinha 32 anos e trabalhava na Delegacia da Mulher de Caxias há quatro. O
município de Caxias fica localizado a 360km de São Luís. Fonte: CCOM-MPMA
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