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Prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB) |
O prefeito de Santa Inês, Ribamar
Alves (PSB), protocolou ontem um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do
Maranhão (TJ-MA) contra o governador Flávio Dino (PCdoB) e contra o secretário
de Estado da Saúde, Carlos Lula, para que o Estado seja obrigado a concluir a
obra de construção do Hospital Macrorregional da cidade e a inaugure no prazo
máximo de 60 dias.
O pedido foi distribuído ao
desembargador José Bernardo Rodrigues, a quem caberá decidir sobre o pedido
liminar.
A obra foi iniciada ainda na
gestão passada, mas, de acordo com o socialista, foi abandonada pela
administração comunista, faltando menos de 10% para a sua conclusão.
“O que nos causa estranheza é que
cidades como Caxias e Pinheiro, ambas com obras menos avançadas, já tiveram
seus hospitais inaugurados”, destacou Alves, que convocou ontem uma coletiva de
imprensa para reforçar a crítica ao fato de haver sido “abandonado” pelo
governo.
Segundo ele, há recursos em caixa
para garantir a finalização da obra. “Recurso tem, é esse do BNDES. Mas não é
falta de dinheiro, é falta de vontade política”, completou.
Curiosamente, no mesmo momento em
que o prefeito concedia à coletiva, o governador Flávio Dino utilizava as redes
sociais para anunciar que a construção do hospital está “entrando em fase
final”.
“Hospitais de Bacabal, Santa Inês
e Imperatriz entrando em fase final. Chapadinha avançando”, escreveu.
Ribamar Alves contesta. “Está
tudo parado”, declarou, apresentando um relatório fotográfico, segundo ele
recente, do prédio.
Asfalto – Além da cobrança pela inauguração do macrorregional, o
prefeito deve protocolar ainda hoje um segunda ação contra o Executivo: ele
pedirá à Justiça que obrigue o governador a cumprir um compromisso firmado com
o Município de garantir 10 quilômetros de vias pavimentadas no bojo do programa
“Mais Asfalto”.
“Essa promessa nos foi feita
desde o ano passado e, desde então, só vem sendo protelada. O último
compromisso assumido pelo governo era de que o asfalto começasse a cair no
aniversário da cidade, em março, e mais uma vez não foi cumprido”, relatou.
Para o gestor municipal, o
governo tem forçado um distanciamento. “Municípios administrados por
adversários na campanha de 2014 já foram contemplados com esse programa. Eu fui
abandonado. Existe uma total falta de tato para o diálogo”, reclamou. (Com
informações de O Estado do Maranhão).
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