Desde que O Estado revelou o
escândalo que acabou por se notabilizar como o caso dos “aluguéis camaradas”, o
governo Flávio Dino (PCdoB) tem evitado dar respostas claras sobre os temas que
mais interessam à população acerca do episódio.
Por meio de comunicados oficiais,
emitidos diretamente pelo Palácio dos Leões, ou pelos órgãos envolvidos na
suspeita de esquema de aluguel de imóveis para beneficiar correligionários,
aliados, colegas de partido e afins, o Executivo tem-se limitado a dizer que as
contratações foram feitas com respeito ao que determina a Lei de Licitações.
Segundo consta das denúncias
ninguém nunca acusou o governo de haver fraudado uma licitação sequer para
locar os imóveis – até porque esses aluguéis têm sido concretizados por meio de
dispensas de licitação.
O que se questiona, basicamente,
é o fato de aliados estarem sendo beneficiados com o pagamento, pelo Estado, de
aluguéis estratosféricos, quando está claro que há por toda a cidade opções
menos onerosas.
Questiona-se, ainda – e
principalmente -, por que em pelo menos dois casos (nas sedes da Funac na
Aurora e na Rua das Cajazeiras) os aluguéis vinham sendo pagos há mais de um
ano antes do início do uso dos imóveis pelo governo. Em ambos os casos, o prejuízo
ao contribuinte maranhense chega à casa de quase R$ 1 milhão.
Mas, sobre isso, os comunistas
não falam nada.
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