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Governador Flávio Dino (PCdoB/MA) |
Não bastasse a confirmação da
candidatura da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que deu aos comunistas a
indesejável certeza de que haverá segundo turno nas eleições de 2018, o
governador Flávio Dino (PCdoB) amarga outro dissabor: a tendência é de que seu
palanque esvazie à medida que forem sendo definidos os nomes do pleito
presidencial.
Em 2014, como novidade da
política, Flávio Dino navegou tranquilo por todas as candidaturas presidenciais
– de Dilma Rousseff (PT) a Aécio Neves (PSDB), passando por Eduardo Campos
(PSB) e até Marina Silva (Rede). A postura furta-cor foi possível, sobretudo,
pelo leque de alianças que ele conseguiu no Maranhão, envolvendo direita e
esquerda no mesmo balaio ideológico.
Para 2018, o comunista não terá a
mesma facilidade. Já perdeu o PSDB, que terá palanque próprio no Maranhão, e
tende a perder, também, o PSB, o PPS, e até o PTB e o DEM, que tendem a seguir
a coligação com os tucanos em âmbito nacional.
Além disso, Dino terá de se virar
para convencer os petistas a estar com ele, sobretudo após decisão do seu PCdoB
de lançar a candidatura presidencial da ex-deputada federal Manuela D’Ávila.
O cenário eleitoral para o
comunista que ora ocupa o Palácio dos Leões, é, portanto, muito mais obscuro do
que aquele que ele planejou a partir de 2015, quando assumiu o governo, furtando
sonhos de esperança e mudança nunca concretizados nestes três anos de mandato.
Da coluna Estado Maior, de O
Estado do Maranhão
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