Por Andrê Nascimento e Maria Romero, G1 PI
Polinter realizou a prisão. — Foto: Lucas Marreiros/G1 PI
Três homens foram presos nessa quinta-feira (12) suspeitos de
vários roubos de carro em Teresina pela Operação Contra-Ataque II. Segundo a
polícia, o grupo atuava principalmente “mirando” em mulheres e idosas, porque
ofereceriam menos resistência para o grupo praticar os assaltos.
“Os crimes são cometidos preferencialmente contra mulheres,
90% das vitimas são mulheres, em especial idosas. Eles assaltam geralmente
usando um carro, ficam rodando mais na Zona Leste aleatoriamente até encontrar
um modelo de veículo que interesse, sendo dirigido por uma mulher e seguem até
que surja uma oportunidade para o assalto”, explicou o delegado Éverton Férrer,
titular da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter).
Um dos presos, de acordo com o delegado Éverton Férrer, é
considerado o mentor intelectual e os demais seriam "braços" do
grupo, tendo ligação com os presos na operação Contra-Ataque I.
Delegado Everton Férrer — Foto: Andrê Nascimento/ G1
O delegado disse ainda que os assaltos têm ligações com
outros crimes, como arrastões em casas e nas ruas de Teresina. Em um dos crimes
investigados, os suspeitos teriam roubado um automóvel na última sexta-feira
(5), e usado o mesmo veículo, já com uma placa adulterada, em um roubo a uma
residência no bairro Morada do Sol, Zona Leste.
“Eles são um grupo organizado. Pegam as armas em um
determinado local, praticam o roubo, devolvem as armas, escondem o carro em
outro local”, disse o delegado Éverton, que afirma que os índices de roubos de
veículo caíram na Zona Leste de Teresina desde que a quadrilha começou a ser
desmembrada.
Os suspeitos presos nas duas fases da operação se conhecem e
praticaram crimes juntos, de acordo com o delegado Éverton. A investigação
apurou que alguns deles saem de casa quase diariamente para cometer crimes.
“E assim como eles conseguem dinheiro, também gastam tudo em
segundos, com festas, drogas...”, comentou o delegado.
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