Por G1 Maranhão — São Luís, MA
Polícia Civil cumpriu mandados em condomínio em São Luís —
Foto: Reprodução/TV Mirante
A Polícia Civil e o Ministério Público do Maranhão
deflagraram uma operação na manhã desta terça-feira (16) que terminou com as
prisões temporárias do secretário municipal de Infraestrutura de Aldeias Altas,
Antônio José Sousa Paiva, e do presidente da Comissão Permanente de Licitação
do município, Jaime Neres dos Santos, sendo que este também foi preso em
flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Segundo as investigações, o problema foi identificado na
contratação da empresa M.L. Barroso Moura - ME para serviços de limpeza urbana
na cidade de Aldeias Altas no ano de 2017. O contrato foi aditivado em 2018 e
2019. As autoridades disseram que todo processo foi superfaturado.
Os investigadores apontaram ainda fraudes no processo
licitatório envolvendo a empresa vencedora e as duas perdedoras. Para se ter
ideia, a Impacto Construção Civil Ltda recebeu mais de R$ 1 milhão da empresa vencedora M.L.
Barroso Moura - ME. A empresa beneficiada com o repasse é de responsabilidade
de Paulo Valério Mendonça.
A empresa M.L. Barroso Moura - ME transferiu dinheiro ainda
para parentes do secretário de Infraestrutura, Antônio José Sousa Paiva, e do presidente
da Comissão Permanente de Licitação, Jaime Neres dos Santos, como consta na
investigação.
O G1 tenta ouvir os citados na investigação.
Além das prisões, a operação cumpriu também mandados de busca
e apreensão em Aldeias Altas, Caxias e São Luís. A ação é resultado de
investigações do Ministério Público do Maranhão por meio 1ª Promotoria de
Justiça da Comarca de Caxias e das unidades do Grupo de Atuação Especial de
Combate às Organizações Criminosas - GAECO, de São Luís e Timon, além da participação
da Polícia Civil, por meio da Superintendência de Prevenção e Combate à
Corrupção (Seccor) e da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI).
Os mandados de prisão foram expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de
Caxias.
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