Da coluna Estado Maior, de O
Estado do Maranhão
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Presidente Jair Bolsonaro e o governador Flávio Dino |
Apesar de toda crítica e dos diários ataques gratuitos do governador Flávio Dino (PCdoB) contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), há um fato inegável da estrutura política nacional: o Governo Federal tem investido no Maranhão.
Além dos numerosos repasses da União para os cofres do
estado, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, já assegurou prioridade
máxima da pasta na reconstrução das rodovias federais que cortam o estado.
Há também investimentos de quase meio bilhão previstos para o
complexo portuário estadual, com a confirmação de leilão de quatro terminais do
Porto do Itaqui.
Além disso, há previsão de investimentos no Parque Nacional
dos Lençóis Maranhenses, um dos principais roteiros turísticos do mundo, com a
concessão ainda sob análise da União, e além do acordo internacional com
investimentos para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).
Soma-se ainda a liberação de recursos para outras áreas de
atuação no estado, com destaque para saúde, educação e infraestrutura. No ano
passado, por exemplo, o Governo Federal liberou R$ 140 milhões para o Maranhão
aplicar exclusivamente na saúde, após pedido do próprio Palácio dos Leões,
intermediado por membros da bancada no Congresso Nacional.
Houve também o suporte de R$ 71 milhões para que o Governo
pudesse pagar precatórios. Uma outra fatia de R$ 8 milhões já havia sido
disponibilizada antes para o mesmo fim. Outros R$ 549 milhões, referentes ao
leilão do pré-sal, foram distribuídos pelo Governo Federal ao Maranhão.
Dino, portanto, pode até fazer o papel político que lhe
convém, visivelmente direcionado e motivado por uma eventual disputa eleitoral
em 2022. Só não pode dizer que não há investimentos federais no Maranhão.
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