Depois de realizarem ato público no Teatro de Arena, na Praça da Bandeira, Centro de Teresina, professores da rede pública estadual de ensino saíram em caminhada até o Palácio de Karnak em protesto contra o parcelamento do reajuste salarial de 11,36%.
O Sinte (Sindicato dos
Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí) alega que o parcelamento em
três vezes prejudica a categoria. A presidente da entidade, Odeni Silva,
declarou que os professores não vão mais aceitar enrolação.
O secretário de Administração,
Franzé Silva, recebeu lideranças dos manifestantes e alegou que a
responsabilidade fiscal não pode ser comprometida.
Na conversa, o governo propôs
pagar, em fevereiro, 4,5% retroagindo a janeiro, mais 2,5% em agosto e a sobra
do aumento em novembro.
Na quarta-feira (17), os
professores vão se reunir para decidir sobre a nova proposta. Até essa decisão,
as escolas não serão abertas para o início do período letivo.
Os professores dizem que o
governo faz propaganda enganosa quando afirma que paga acima do piso nacional.
Na realidade, as gratificações foram incorporadas aos salários e se forem
retiradas, a remuneração fica abaixo do salário mínimo.
O movimento conta com apoio de
todos os 27 núcleos sindicais espalhados pelos 223 municípios do interior do
estado e em Teresina.
O Estado tem 16 mil professores
efetivos e 3 mil temporários. (Com informações da Teresina FM).
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