Inquérito apura irregularidades
em contratos da Prefeitura de Timon com a Coopmar.
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Prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB) |
Atual 7 - O Ministério Público do
Estado do Maranhão abriu Inquérito Civil, oficialmente, para apurar possíveis
irregularidades e/ou ilegalidades em contratos assinados entre a Prefeitura
Municipal de Timon e a Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de
Serviços (Coopmar).
As investigações tiveram início
desde o último dia 6, e estão aos cuidados do promotor de Justiça Sérgio
Ricardo Souza Martins. Segundo o Parquet, a instauração do inquérito se deu em
razão da “necessidade de maior aprofundamento das investigações dos fatos já
apontados nos autos do Procedimento Preparatório nº 004872-252/2015”.
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Inquérito Civil do MP sobre o caso Coopmar |
A Coopmar, que atua como empresa, foi alvo da megaoperação Cooperare, deflagrada em dezembro do ano passado pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Civil do Maranhão, após descobertas de surrupio de milhões dos cofres públicos.
O município de Timon tem como
mandatário o prefeito Luciano Leitoa (PSB). Apenas no primeiro ano de mandato,
entre 2014 e 2015, o socialista repassou quase R$ 100 milhões para a
Coopmar. O valor é quase a metade dos R$
230 milhões que o Gaeco, a CGU e a Polícia Civil dizem ter passado pelas contas
da Coopmar, nos últimos três anos.
Apesar das graves suspeitas sobre
a atuação da cooperativa, no final de 2016, Leitoa aditou praticamente todos os
contratos com a investigada.
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